1 – Lucro da rede Iguatemi cai 29,2% e atinge R$ 61,566 milhões no 3º trimestre
A rede Iguatemi (IGTA3), dona de 14 shoppings e 2 outlets, teve um lucro líquido de R$ 61,566 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 29,2% em relação ao mesmo período de 2019. Assim como outras redes, a Iguatemi sofreu com a perda de receita devido aos descontos concedidos aos lojistas pelas restrições no funcionamento durante a pandemia, combinados com menor arrecadação de estacionamentos. Os fatores levaram a uma menor diluição dos custos e deterioração nas margens de lucro.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 134,069 milhões, baixa de 20,4% na mesma base de comparação. A margem Ebitda recuou 18,8 pontos porcentuais, para 73,6%.
O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) atingiu R$ 98,075 milhões, retração de 17,5%. A margem FFO encolheu 11,3 pontos porcentuais, para 53,8%.
2 – JHSF tem lucro líquido de R$ 176 milhões no 3º trimestre, alta de 87,4% em 1 ano
A JHSF Participações, dona do shopping Cidades Jardim e dos restaurantes Fasano, entre outros negócios de luxo, obteve lucro líquido de R$ 176 milhões no terceiro trimestre de 2020. O montante é 87,4% maior do que no mesmo intervalo de 2019, de acordo com balanço publicado há pouco.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 229 milhões, aumento de 232,5%. A margem cresceu 27 pontos porcentuais, para 64,4%. O Ebitda ajustado desconsidera despesas e receitas não recorrentes ou sem efeito no caixa. A receita líquida totalizou R$ 355,8 milhões, crescimento de 92,9%.
As despesas operacionais foram a R$ 58,4 milhões, aumento de 437,3%. O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 22,3 milhões, 9,2% menor.
3 – BK Brasil tem prejuízo líquido de R$ 105,9 mi no 3º trimestre
O BK Brasil, operador dos restaurantes Burger King e Popeye’s no Brasil, divulgou nesta quinta-feira (5), seu balanço referente ao terceiro trimestre de 2020 e apresentou prejuízo líquido de R$ 105,9 milhões no período entre julho e setembro, revertendo lucro de R$ 5,4 milhões apresentados um ano antes. A empresa afirma que suas operações ainda foram impactadas pela pandemia do novo coronavírus no período.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do trimestre foi negativo em R$ 16,9 milhões, revertendo a marca positiva de R$ 103,5 milhões vista em 2019. A margem Ebitda foi de -2,1% no período. Em termos ajustados, o Ebitda foi negativo em R$ 11,4 milhões, contra R$ 115 milhões positivos vistos entre julho e setembro do ano anterior.
A receita operacional líquida do BK Brasil no terceiro trimestre de 2020 foi de R$ 522,3 milhões, marca 27,8% menor que o apurado um ano antes, mas crescimento de 78,4% sobre o segundo trimestre deste ano. A empresa diz que chegou em setembro com 100% das suas lojas operacionais e que viu uma “trajetória consistente e ascendente de vendas” durante o período. As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) tiveram queda de 27,3% no trimestre, impactadas pelo fechamento das lojas.
4 – Enel tem lucro líquido de 2,92 bilhões de euros entre janeiro e setembro de 2020
A empresa italiana de energia Enel, que tem negócios no Brasil, registrou lucro líquido de 2,92 bilhões de euros entre janeiro e setembro deste ano, informou a companhia em comunicado. A receita da empresa italiana no período foi de 48,05 bilhões de euros.
Em seu balanço, a companhia reafirmou seu guidance para todo o ano atual, bem como a política de dividendo, com dividendo mínimo garantido de 0,35 euro por ação.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Enel deve ficar em 18 bilhões de euros em 2020.
Para a receita líquida, a empresa projeta para todo o ano atual entre 5 bilhões e 5,2 bilhões de euros.
5 – Pandemia se alastra mais na Europa do que no resto do mundo
A Europa é a região do mundo onde a pandemia do novo coronavírus mais cresce diariamente. A Espanha registrou novo recorde de contágios nas últimas 24 horas, mas a França continua a ser o país da União Europeia com maior número de novos casos diários, apesar de o país estar em lockdown.
Um dia depois das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o país teve novo recorde de contágios, mas é a Europa o epicentro da pandemia.
A sobrecarga de doentes em cuidados intensivos já levou a França a transferir internados, por via aérea, para unidades hospitalares de regiões do país menos atingidas.
O país registrou 367 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando assim o número de óbitos desde o início da pandemia para 39.037, segundo as autoridades francesas.
No total, há 28.426 pessoas hospitalizadas na França com a doença e 4.230 desses pacientes estão em unidades de tratamento intensivo.
*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil