O período de reserva para investir no IPO (oferta inicial de ações) da Caixa Seguridade, subsidiária de seguros da Caixa Econômica Federal, começa nesta terça-feira (13) para pequenos investidores e vai até o dia 26 de abril.
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A estreia as ações na bolsa brasileira, sob o ticker CXSE3, deve acontecer no dia 29 de abril. Especialistas em investimentos recomendam cautela ao investidor pessoa física interessado em participar de um IPO, já que a operação implica em riscos.
Segundo o jornal “Valor Econômico”, o conselho da companhia aprovou o pagamento de um dividendos complementar de R$ 780 milhões. A decisão ainda precisa ser aprovada em assembleia geral.
Metade da oferta vai para o varejo
Até 50% da oferta pública será destinada para o público de varejo (pequeno investidor), participação que é considerada bem acima do comum em IPOs. Empregados da Caixa terão prioridade a 10% do total da oferta no varejo.
Quem aceitar o lockup de 45 dias (que proíbe ao investidor vender as ações dentro deste período) também terá prioridade na alocação.
A Caixa Seguridade detém hoje 13,5% da fatia do mercado de seguros no país, na terceira colocação considerando os ramos habitacional, prestamista, vida e residencial, segundo dados de 2020 fornecidos pela Susep, entidade que regula o setor.
Segundo prospecto preliminar do IPO, a Caixa Seguridade fará uma oferta secundária, ou seja, não captará recursos novos, com a oferta consistindo apenas da venda de papéis detidos pela própria Caixa Econômica.
Oferta para pessoas vinculadas
O prazo para encerramento do período de reserva para pessoas vinculadas é 15 de abril, com o fim da oferta no dia 26. A fixação do preço por ação está marcada para 27 de abril.
O Banco Morgan Stanley (Coordenador Líder), a Caixa, o Bank of America, o Credit Suisse (Brasil), o Banco Itaú BBA e o UBS Brasil fazem parte da operação, que terá esforços de colocação das ações no exterior.
*Com agências