O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 9,7% no trimestre encerrado em maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O dado é do Monitor do PIB, divulgado nesta sexta-feira (16), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na comparação com o trimestre finalizado em fevereiro deste ano, no entanto, a economia brasileira teve perda de 0,9%. Considerando-se apenas maio, o PIB teve altas de 1,8% em relação a abril deste ano e de 13,4% na comparação com maio de 2020.
“Em maio, com relação a maio de 2020, a economia seguiu no ritmo de intenso crescimento observado desde abril por conta da baixa base de comparação em 2020. Isso é reflexo do crescimento em todas as atividades econômicas e componentes da demanda.
PIB abaixo do nível pré-pandemia
Apesar disso, a economia ainda se encontra 0,7% abaixo do nível que detinha em fevereiro de 2020, período anterior ao início da pandemia no país. Esses resultados mostram que ainda há um longo caminho para a retomada mais robusta da economia” disse o pesquisador da FGV Claudio Considera.
A alta de 9,7% do trimestre encerrado em maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020, foi puxada por crescimentos de 29,3% da formação bruta de capital fixo (investimentos) e de 10,1% do consumo das famílias.
As exportações também cresceram (12,3%), mas as importações tiveram uma alta bem mais acentuada (28,5%).
Veja também
Leia também:
- PIB: ranking mostra quais países estão crescendo mais que o Brasil
- Impacto do auxílio emergencial na economia: cortes refletem no PIB, mas vacina muda cenário
- Pnad e Caged: Desemprego é recorde, mas saldo de criação de vagas é positivo em 2021; entenda.
- Homens são 91% das vítimas de golpes financeiros, diz pesquisa
- Queda de CVC, aéreas e varejistas: pandemia pedindo cautela?