Cenário global: hoje, os mercados esperam pela decisão de política monetária do Federal Reserve. Os investidores buscarão qualquer indicação sobre quando o banco central dos Estados Unidos começará a reduzir suas compras de títulos do governo e sobre sua visão da inflação e do crescimento econômico. O Fed publicará o comunicado às 15h (horário de Brasília), seguido por entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, meia hora depois.
As bolsas europeias são menos impactadas pelas questões regulatórias chinesas hoje, após a correção de ontem, e operam de forma positiva, puxadas por resultados corporativos. As ações do britânico Barclays disparam 4,11% no pré-mercado em NY, após o banco anunciar que vai retomar pagamentos de dividendos e ter registrado lucro acima das expectativas. Também o grupo de luxo Kering (+3,08% na bolsa de Paris), dono da Gucci, informou que suas vendas no 2TRI quase que dobraram e o lucro avançou 86% no período. O Deutsche Bank (+0,33% na bolsa de Frankfurt) foi outro que divulgou resultados acima do esperado no 2TRI, com receita líquida de 692 milhões de euros, acima da expectativa de 328 milhões de euros.
S&P 500 subia 0,04%, a 4.396 pontos; O índice pan-europeu STOXX 600 tinha alta de 0,38%, a 460,37 pontos; Em LONDRES, o índice Financial Times avançava 0,19%, a 7.009 pontos; Em FRANKFURT, o índice DAX DB1 subia 0,22%, a 15.553 pontos; Em PARIS, o índice CAC-40 ganhava 0,79%, a 6.583 pontos; O petróleo tipo Brent em Londres avançava 0,30%, a 74,7 dólares por barril; Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,39%, a 27.581 pontos; Em HONG KONG, o índice HANG SENG HSI subiu 1,54%, a 25.473 pontos; Em XANGAI, o índice perdeu 0,58%, a 3.361 pontos.
No Brasil, a Vale divulga após o fechamento dos mercados seu balanço do segundo trimestre e os investidores esperam um resultado forte. O dia terá ainda os resultados de Santander Brasil, Weg, GPA e Multiplan. Dentre os indicadores econômicos, teremos como destaque o relatório de política monetária do Banco Central, dados da dívida pública e do Caged.
Ontem, o dólar oscilou bastante no decorrer do dia, mas encerrou o pregão no mercado à vista praticamente no zero, mantendo-se abaixo de 5,20 reais conforme operadores evitaram riscos até a decisão de política monetária nos EUA hoje.
O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, abaixo dos 124 mil pontos no pior momento, refletindo posições mais defensivas antes do desfecho da reunião do Federal Reserve, com a temporada de balanços também no radar. IBOV caiu 1,1%, a 124.612,03 pontos, com volume financeiro de R$ 25,9 bilhões. O IBOV segue em tendência de alta no longo prazo, porém um movimento de queda no curto prazo foi consolidado, após encontrar grandes dificuldades de seguir acima dos 130 mil pontos, em seguida romper abaixo dos 124 mil pontos e cruzar abaixo da média móvel curta (21 períodos). O Investidor estrangeiro ingressou com R$ 389,5 milhões no B3 em 26 de julho, segunda-feira. No acumulado de julho, estrangeiro retirou R$ 5,26 bilhões da B3; no ano, saldo é positivo em R $ 42,74 bilhões.
Indicadores: |
Brasil: Balanços de Santander e WEG, antes da abertura; e de Multiplan, GPA e Vale, após o fechamento do mercado |
FGV: Confiança da indústria em julho (8h) |
IBGE: Índice de Preços ao Produtor nas indústrias de transformação em junho (9h) |
BC / Nota de crédito: Crédito livre em junho (9h30) |
Tesouro divulga relatório da dívida pública referente a junho (14h30) |
EUA / DoE: Estoques de petróleo da semana até 23/07 (11h30) |
EUA: Balanços de Boeing, McDonald’s e Pfizer, antes da abertura; e de Ford e Facebook, após o fechamento do mercado |
França: Balanço de Carrefour, após o fechamento do mercado |
Reino Unido: Balanço de Rio Tinto |
Espanha: Balanço de Santander |