A ISA CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) é uma das principais concessionárias privadas de transmissão de energia elétrica do país. Por suas redes, passa cerca de 25% da energia produzida no Brasil e 60% da energia consumida na região Sudeste. Na Bolsa de Valores, as ações CTEEP são negociadas com os códigos TRPL3 e TRPL4. Confira abaixo a cotação da TRPL4 e mais informações sobre os dividendos da empresa.
História da TRPL4
A empresa nasceu em 1999, após a divisão dos ativos da estatal paulista Companhia Energética de São Paulo (Cesp). O processo ocorreu dentro do programa de privatização do governo estadual. Dois anos depois, a companhia incorporou a Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica (EPTE), resultante do desmembramento da Eletropaulo.
E em 2006 foi privatizada. A partir da privatização, a companhia passou a aumentar sua participação e arrematou diversos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
De acordo com a ISA CTEEP, em março de 2022, a empresa estava presente em 17 estados brasileiros. E, por sua rede de transmissão trafegavam 30% de toda a energia elétrica transmitida no Brasil, e 92% no Estado de São Paulo.
Além disso, a capacidade instalada era de 81 mil MVA (Mega Volt Ampére) de transformação, com mais de 21 mil km de linhas de transmissão, mais de 26 mil km de circuitos, 2.438 km de cabos de fibra ótica próprios e 137 subestações (ativos em operação e em construção) com tensões de até 550 kV.
Quem são os acionistas da TRPL4
A ISA CTEEP é uma companhia de capital aberto com ações negociadas na B3 e tem como principais controladoras: ISA (35,8%) e Eletrobras (35,8%). Enquanto a primeira é um dos maiores grupos de transmissão de energia elétrica da América Latina, a segunda é a maior empresa de energia brasileira. E, conforme dados de março de 2022, a empresa possui também cerca de 60 mil acionistas (28,4%) pessoas físicas e jurídicas.
TRPL4 paga dividendos?
Conforme o Estatuto Social da companhia, a distribuição de dividendo mínimo é o maior valor entre R$ 359 milhões e 25% do lucro líquido do exercício. Além disso, também está prevista a possibilidade do pagamento de dividendos extraordinários. Em junho de 2018, a administração informou a prática de proventos com proposta de distribuição de, no mínimo, 75% do lucro líquido regulatório.