As bolsas asiáticas fecharam sem direção única na manhã de hoje, com algumas delas sustentadas por relatos de que a Evergrande irá honrar o pagamento da dívida que vence neste final de semana. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou +0,42%. A ação local da incorporadora chinesa saltou +4,26%. Desde o início, os investidores têm demonstrado muita apreensão com a possibilidade de que a crise da Evergrande desencadeie riscos sistêmicos na economia da China e, por consequência, mundial.
Futuros: Dow Jones (+0,03%), S&P 500 (-0,07%), Nasdaq (-0,35%); Petróleo: Brent a US$ 85,00 (+0,46%); Ouro: +0,63%, a US$ 1.793,20 a onça-troy na Comex; Treasuries: T-note de 10 anos a 1,68740 (de 1,70030); Londres (+0,36%) a 7.215.94; Frankfurt (+0,57%) a 15.560,83; Paris (+1,02%) a 6.754,04; Madrid (-0,03%) a 8.941,70.
Cenário no Brasil
Os mercados financeiros brasileiros ainda devem mostrar cautela nesta sexta-feira, depois das fortes quedas dos últimos dias, que levou o dólar para perto de 5,70 reais, fez disparar os juros futuros e derrubou o Ibovespa à casa dos 107 mil pontos, com investidores nesta sessão devendo repercutir a debandada no Ministério da Economia após a confirmação de que o teto de gastos será rompido. O mercado deve seguir atento com ameaças de greve por parte de caminhoneiros, o que levou o presidente Jair Bolsonaro a anunciar auxílio de 400 reais a cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos para compensar o aumento do preço do diesel e o que já estava ruim, ficou ainda pior com o mercado dando uma resposta forte com a deterioração dos preços dos ativos no pregão de ontem.
Ibovespa
A confirmação de que o governo realmente planeja romper o teto de gastos para financiar seu programa de auxílio social agravou definitivamente as perspectivas econômicas do país e levou o principal índice de ações brasileiras a uma mínima desde novembro de 2020. O Ibovespa caiu 2,75%, a 107.735,01 pontos, com forte volume financeiro, de R$ 43,4 bilhões. O IBOV segue em uma tendência de baixa no longo prazo ao cruzar abaixo da média móvel de 200 períodos e formar topos e fundos descendentes, além disso, um movimento de queda no curto prazo já foi consolidado, após operar abaixo da média móvel curta (21 períodos) e nesta semana romper um importante suporte no nível de 107.500 pontos.
Indicadores econômicos e eventos |
EUA: Balanço de American Express, antes da abertura do mercado |
Brasil: Balanço de Hypera, após o fechamento |
Rússia: BC divulga decisão de política monetária (7h30) |
BC/Setor externo: Conta corrente de setembro (9h30) |
EUA/IHS Markit: PMI composto preliminar de outubro (10h45) |
BC oferta até 15 mil contratos de swap (US$ 750 milhões), em rolagem (11h30) |
África do Sul: Presidente do Fed, Jerome Powell, participa de painel em conferência do Banco de Reserva da África do Sul (12h) |
EUA/Baker Hughes: poços e plataformas de petróleo em atividade (14h) |