O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 1,82% em janeiro, dando início a 2022 com aceleração da alta ante taxa de 0,87% em dezembro, mostraram dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado ficou pouco abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 2,00%, e leva o índice a acumular nos 12 meses até janeiro alta de 16,91%.
Inflação do produtor
A FGV informou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, teve avanço de 2,30% no mês, depois de subir 0,95% em dezembro.
“A inflação ao produtor segue espalhada. Os preços dos bens de investimento subiram 2,07%, ante 0,78%, em dezembro de 2021. Já os preços de materiais e componentes para manufatura avançaram para 1,33%, depois de subirem 0,40% no mês passado”, explicou o coordenador dos índices de preços, André Braz.
Ele destacou ainda que o minério fechou janeiro com alta de 18,26% em meio à escalada do preço internacional, respondendo por 52% do resultado do IPA.
Inflação do consumidor
Para o consumidor, a pressão em janeiro foi menor, já que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta a 0,42%, de 0,84% em dezembro.
A principal contribuição para esse resultado foi dada pela queda de 0,17% nos preços do grupo Transportes, após alta de 1,26% em dezembro, com destaque para o recuo de 1,62% da gasolina.
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve avanço de 0,64% no período, depois de subir 0,30% no mês anterior.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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