Com a vacinação mais avançada, foi divulgado no último balanço das principais farmacêuticas que grande parte das suas receitas estão migrando para as doses de reforço, para as vacinas voltadas à crianças, além dos remédios antivirais contra a covid-19.
A Pfizer (PFIZ34), por exemplo, destacou que dois terços da receita da empresa neste ano vai ser de remédio e vacina contra covid. A estimativa é que as vendas da sua vacina alcancem os US$ 32 bilhões de dólares, além dos US$ 22 bilhões com as vendas do seu remédio oral Paxlovid.
Em todo 2021, as receitas da Pfizer tiveram alta de 95% ante 2020 (US$ 81,3 bi). Quando retirado o valor arrecadado com imunizantes e remédios contra covid, a receita é de US$ 44,4 bilhões.
No ano passado, a farmacêutica entregou no mundo todo três bilhões de doses de vacinas, sendo metade disso para países de baixa e média renda, cujo preço cobrado é bem mais baixo, justamente para facilitar o acesso aos imunizantes. O que acaba deixando a receita proveniente das vacinas um tanto menor devido ao barateamento para estes países.
Mas com o avanço da vacinação nos países, a Pfizer não apenas “atinge” um contingente importante de pessoas a serem vacinadas com as doses de reforço, como se beneficia das vendas do seu remédio antiviral.
Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram as perspectivas de crescimento da Pfizer para este ano e como a farmacêutica não se restringe às vacinas.
