Cenário Global e de Bolsa de Valores
As ações da China fecharam em baixa nesta terça-feira com os investidores observando se os duros controles da pandemia serão relaxados, apesar de as autoridades terem prometido suporte para a economia em meio ao surto de Covid-19.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,76%, enquanto o índice de Xangai teve leve queda de 0,05%.
As ações europeias abrem o pós-feriado no pior dia em quase duas semanas, pressionadas pelas preocupações com a guerra na Ucrânia e um aperto mais agressivo da política monetária pelo Fed.
O cenário norte-americano mantém os investidores nervosos no início desta nesta terça-feira, com as preocupações com a guerra na Ucrânia, o aperto agressivo da política monetária pelo Federal Reserve e a série de balanços corporativos que começaram a ser divulgados.
Na abertura, Londres operava em queda de -0,34%; Frankfurt, -0,79%; Paris, -1,00% e Madrid, -0,63%. Já os futuros americanos: Dow Jones (-0,08%), S&P 500 (-0,22%), Nasdaq (-0,22%); Petróleo: Brent a USD 111,82 (-1,18%); WTI a USD 106,06 (-1,44%); Ouro: -0,25%; USD 1.981,00 a onça-troy.
Cenário no Brasil e Ibovespa
No cenário doméstico, o ministro da economia, Paulo Guedes segue em Washington para as reuniões do FMI e do Banco Mundial, com agenda de encontros e participação em diálogo no Center for Strategic and International Studies, hoje à tarde.
O dólar começou a semana em queda no Brasil, fechando em R$ 4,65, e o real foi o destaque positivo nos mercados globais de câmbio, conforme investidores viram a moeda brasileira como mais atrativa em novo dia de valorização das commodities e em meio a perspectiva de continuação das altas de juros internas.
O principal índice da bolsa brasileira caiu nesta segunda-feira, influenciado pelo fraco desempenho das ações da Vale e Petrobras e também em meio a incertezas sobre o cenário doméstico.
O principal índice da bolsa brasileira, retraiu 0,43%, a 115.687 pontos, menor fechamento desde 18 de março. O volume financeiro do pregão foi de R$ 20,8 bilhões.
Do ponto de vista técnico de longo prazo, nestas duas últimas semanas o Ibovespa se aproximou das médias (9 e 21 períodos), o que confirma o movimento de correção após o longo distanciamento destas médias. Para o principal índice da B3 manter-se em um movimento altista, é crucial encerrar esta semana acima dos 115.870 pontos ou em um cenário otimista acima da máxima da última semana, aos 118.600 pontos.
Vale lembrar que no curto prazo o IBOV está há 8 dias sem negociar acima da média de 9 períodos, mas com um suporte importante nos 114.750 pontos. O suporte pode ser entendido como uma barreira onde o preço encontra pressão compradora com mais intensidade e isso pode dificultar ou até mesmo impedir a ultrapassagem dos preços por essas regiões, logo, são pontos de parada dos preços em momentos de queda.
Indicadores econômicos e eventos
BRA
09:00 – IBC-Br
EUA
09:30 – Licenças de Construção (Mar)
CNY
22:15 – Taxa Preferencial de Empréstimo do BPC