A Amazon.com disse que deixará de fornecer aos varejistas na China seus e-readers Kindle a partir de quinta-feira (2) e fechará sua loja virtual de livros no próximo ano.
A Amazon anunciou a decisão em sua conta oficial do WeChat dizendo que estava ajustando o foco estratégico de suas operações e que suas outras linhas de negócios na China continuariam.
A e-bookstore Kindle China vai parar de vender livros eletrônicos a partir de 30 de junho do próximo ano, disse, embora os clientes possam continuar baixando qualquer livro comprado por um ano além disso.
A companhia também removerá o aplicativo Kindle das lojas de aplicativos chinesas em 2024, acrescentou.
A empresa disse que o fechamento dos negócios do Kindle na China não se deveu à pressão ou censura do governo.
“Continuamos comprometidos com nossos clientes na China. Como empresa global, avaliamos periodicamente nossas ofertas e fazemos ajustes, onde quer que operemos”, disse um porta-voz da Amazon em comunicado por e-mail.
Os negócios restantes da Amazon na China incluem e-commerce transfronteiriço, publicidade e serviços em nuvem. A empresa fechou sua loja online na China em 2019.
Outras empresas ocidentais, incluindo o LinkedIn, da Microsoft, o Yahoo e o Airbnb cortaram serviços ou se retiraram completamente da China nos últimos meses, em meio a esforços do governo para aumentar o controle sobre o conteúdo online e novas leis que visam compartilhamento de dados e privacidade do cliente.
Veja também
- Para contonar tarifas de Trump, conselheiros da China pedem crescimento de 5% em 2025
- BNDES e Banco de Desenvolvimento da China assinam primeiro empréstimo em moeda chinesa
- Após G20, Lula e Xi Jinping estreitam laços entre Brasil e China
- BRF compra fábrica e passa a ser a primeira empresa de proteínas a produzir na China
- Chinesa SpaceSail fecha acordo com governo Lula e se prepara para competir com Starlink, de Elon Musk