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Negócios

Amazon retira Kindle da China

A companhia afirmou que está ajustando o foco estratégico de suas operações. Outras empresas como o LinkedIn, da Microsoft, o Yahoo e o Airbnb cortaram serviços ou se retiraram completamente da China nos últimos meses.

REUTERS/Brendan McDermid

A Amazon.com disse que deixará de fornecer aos varejistas na China seus e-readers Kindle a partir de quinta-feira (2) e fechará sua loja virtual de livros no próximo ano.

A Amazon anunciou a decisão em sua conta oficial do WeChat dizendo que estava ajustando o foco estratégico de suas operações e que suas outras linhas de negócios na China continuariam.

A e-bookstore Kindle China vai parar de vender livros eletrônicos a partir de 30 de junho do próximo ano, disse, embora os clientes possam continuar baixando qualquer livro comprado por um ano além disso.

A companhia também removerá o aplicativo Kindle das lojas de aplicativos chinesas em 2024, acrescentou.

A empresa disse que o fechamento dos negócios do Kindle na China não se deveu à pressão ou censura do governo.

“Continuamos comprometidos com nossos clientes na China. Como empresa global, avaliamos periodicamente nossas ofertas e fazemos ajustes, onde quer que operemos”, disse um porta-voz da Amazon em comunicado por e-mail.

Os negócios restantes da Amazon na China incluem e-commerce transfronteiriço, publicidade e serviços em nuvem. A empresa fechou sua loja online na China em 2019.

Outras empresas ocidentais, incluindo o LinkedIn, da Microsoft, o Yahoo e o Airbnb cortaram serviços ou se retiraram completamente da China nos últimos meses, em meio a esforços do governo para aumentar o controle sobre o conteúdo online e novas leis que visam compartilhamento de dados e privacidade do cliente.

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