A perspectiva de um mercado mais apertado interrompeu a queda nos preços, que estavam pressionados por preocupações com uma desaceleração econômica global e altas agressivas de juros. A Rússia também reiterou esta semana que não venderá petróleo a países que adotem um teto de preço liderado pelos EUA, aumentando a incerteza da oferta.
Além do petróleo, o diesel também teve forte alta esta semana à medida que o mercado se prepara para uma oferta escassa durante o inverno no hemisfério norte. O combustível é negociado na Europa e nos EUA a mais de US$ 160 o barril.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados planejam reduzir a produção em 2 milhões de barris por dia a partir de novembro. No entanto, o ministro do petróleo da Arábia Saudita disse que o corte na verdade será provavelmente de cerca de 1 milhão a 1,1 milhão, porque alguns membros já estão bombeando bem abaixo de suas cotas.
28/09/2016.
REUTERS/Ramzi Boudina
O mercado parece “bastante apertado” a partir do quarto trimestre, disse James Whistler, diretor da Vanir Global Markets em Singapura. Os cortes da Opep+ deixam o mercado vulnerável diante das sanções europeias às importações da Rússia e do provável retorno da demanda chinesa no final do ano.