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Finanças

Bolsa volta a cair nesta quinta-feira e dólar chega a R$ 4,47

É a segunda queda do índice após quarta sangrenta quando a B3 despencou 7%

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Após sua maior queda desde o “Joesley Day”, o principal índice de ações da B3, o Ibovespa, fechou novamente em baixa nesta quinta-feira (27), em meio a ruídos da crise política e ainda reagindo a temores globais em torno do coronavírus, o índice recuava 2,59% aos 102.983 pontos.

Já o dólar comercial fechou em alta de 0,70% frente ao real, negociado em R$ 4,47, às 17h. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,50, batendo recorde nominal. A alta vem mesmo após o Banco Central ter atuado pelo segundo dia seguido com um leilão de swaps cambiais no valor de US$ 1 bilhão.

Destaques da Bolsa

Entre as ações mais negociadas deste pregão caíram: a Petrobras (PETR4) com seus papéis negociados a R$ 25,65 e queda de 2,14%. A Vale (VALE3) também fechou em baixa de 1,94% após ter um dos seus navios, que transportava minério de ferro para China, encalhado no litoral do Maranhão com risco de vazamentos. As ações da mineradora fecharam o dia cotadas a R$ 44,47. Os papeis do Itaú também estavam entre as mais negociadas do dia, porém com alta de 0,06%, cotados a R$ 31,07.

Entre as maiores altas do dia subiam: as ações da IRB Brasil (IRBR3) negociadas a R$ 34,13 e alta de 6,66%, os papéis da Hapvida (HAPV3) com alta de 1,39% cotadas a R$ 53.25. Entres as maiores baixas caíram: as ações da Gol (GOLL4), que sofre os impactos do coronavírus, os papéis experimentaram queda de 8,90% e foram negociados a R$ 26,40. Os papéis da Ambev (ABEV3) também integram este grupo, após forte impacto do balanço da empresa no quarto trimestre considerado fraco pelo mercado. As ações da companhia fecharam o dia cotadas a R$ 14,50 com baixa de 8,34%.

Quarta-feira ‘sangrenta’

Na véspera, o mercado brasileiro sofreu um forte abalo, corrigindo a desvalorização dos índices globais no começo da semana, período em que a B3 ficou fechada durante o feriado de Carnaval.

LEIA MAIS: As 10 ações do Ibovespa que mais caíram na quarta-feira ‘sangrenta’

O Ibovespa perdeu 7% no fechamento de quarta-feira (27), refletindo os temores com o avanço do coronavírus para além dos limites da China. Foi a maior retração do índice desde 18 de maio de 2017, após revelações de conversas entre o ex-presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista.

Ruídos na política

O cenário político nebuloso no Brasil, com as reformas administrativas e tributárias travadas impacta também no câmbio. As atitudes do presidente Jair Bolsonaro ainda representam um risco ao mercado. Enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes é cobrado pelas lideranças partidárias da Câmara e do Senado após acusação de descumprir o acordo do Orçamento Impositivo, que amplia poderes dos parlamentares na destinação de recursos para programas do governo.

As situação acirrada no Parlamento e o coronavírus continuam como driver dos resultados no Ibovespa.

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