1- Valor do aluguel tem maior reajuste desde 2011
A disparada dos juros básicos da economia e, por consequência, a das taxas dos financiamentos imobiliários, que tornaram a compra da casa própria inviável, provocaram um aumento na procura por locação residencial e um salto nos aluguéis. Em 12 meses até fevereiro, o valor pedido para novas locações subiu 17,05%, em média, em 25 cidades brasileiras, segundo o Índice FipeZap+. É a maior alta do valor da locação residencial acumulada em 12 meses em mais de 11 anos. Em dezembro de 2011, a variação havia sido de 17,30%.
O aumento em 12 meses registrado até fevereiro deste ano pelos aluguéis pedidos também é quase dez vezes a alta acumulada no mesmo período pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado, da FGV). O IGP-M é conhecido como indicador da “inflação dos aluguéis” por ser o indexador muito usado na correção dos contratos. O IGP-M subiu só 1,86% em 12 meses até fevereiro deste ano.
2 – Governo estuda usar fundo de petroleiras para renovar frotas de carros velhos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na segunda-feira, 3, que o governo avalia um programa para renovar a frota de veículos, tirando de circulação os mais velhos e mais poluentes, numa ação a favor do meio ambiente.
Ele não detalhou como será o programa, mas afirmou que a ideia é indenizar os donos de veículos antigos. O dinheiro não sairia do governo, mas de um fundo alimentado por petroleiras.
“Tratei com o vice da possibilidade de estabelecer um programa que usa um fundo das petroleiras. Queremos dedicar esse fundo à transição ecológica, por meio da renovação de frota de carros muitos velhos que precisam ser retirados de circulação, mediante indenização, para que a frota seja renovada em proveito do meio ambiente”, disse o ministro da Fazenda, após se encontrar com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.
3 – Preços ao produtor da zona do euro caem
Os preços ao produtor da zona do euro caíram pelo quinto mês consecutivo e mais do que o esperado em fevereiro, quase inteiramente devido à queda nos preços da energia.
A agência de estatísticas da UE, Eurostat, disse nesta terça-feira que os preços nos portões das fábricas nos 20 países que usam o euro caíram 0,5% no comparativo mensal em fevereiro, para um aumento de 13,2% na base anual.
Isso marca uma desaceleração constante em relação ao pico de 43,4% em agosto, quando os preços da energia estavam mais que o dobro do nível do ano anterior.
Economistas consultados pela Reuters esperavam uma queda mensal nos preços de 0,3% e uma desaceleração em relação ao ano anterior para 13,3%.
Os preços da energia caíram 1,6%, embora ainda tenham subido 17,4% em relação ao ano anterior, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
Sem os preços voláteis de energia, a inflação ao produtor subiu 0,2% na comparação mensal e 10,2% na anual.
Os preços ao produtor são um sinal precoce das tendências inflacionárias porque suas mudanças geralmente são transferidas para os consumidores finais.
A inflação ao consumidor caiu para 6,3% em março, mas a inflação subjacente atingiu um novo recorde histórico. O Banco Central Europeu quer manter a inflação em 2,0% e tem aumentado repetidamente as taxas de juros para conter o crescimento dos preços.
Com Estadão e Reuters
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