Semana será mais curta por conta do feriado do Dia do Trabalho na segunda-feira (01), mas será marcada por decisões do Banco Central do Brasil, Banco Central dos Estados Unidos (FED) e Banco Central Europeu (BCE).

O mercado espera comunicado do Copom em meio à redução das apostas em corte da taxa básica de juros, a Selic, com atividade e déficit fiscal acima do previsto.

O mercado vai monitorar o comunicado em busca de sinais para as reuniões seguintes após o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ter mantido o tom de cautela em falas recentes. Dados de atividade e déficit público acima do esperado levaram o mercado nesta sexta a reduzir ainda mais as apostas em cortes do juro em junho e mesmo para agosto a probabilidade diminuiu significativamente.

Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Fed anuncie na próxima quarta-feira alta de 0,25 ponto percentual de sua taxa, para 5,25%. Segundo a Bloomberg Economics, a alta deve ser a última no ciclo de aperto, mas com a inflação mais de duas vezes acima da meta de 2%, o BC americano não deve começar a cortar antes do 1º trimestre de 2024 – embora a expectativa do mercado seja de redução de 0,6 pontos percentual já no segundo semestre deste ano.

Após o Fomc, visão do mercado sobre política monetária ainda deve ser influenciada pelo payroll, na sexta-feira, com estimativa de desaceleração.

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*Com informações da Bloomberg