A BR Properties (BRPR3) aprovou um plano de simplificação da estrutura e estratégia da companhia. Também foi convocada uma assembleia geral, no dia 30 de junho, para redução de capital em R$ 732 milhões e novo grupamento das ações da companhia como parte do processo de simplificação.
A BR Properties recebeu notificação do seu controlador, Slabs Investimentos, com o propósito de realizar o cancelamento do registro da BRPR como companhia aberta registrada na categoria “A” e conversão para a categoria “B” (“OPA de Cancelamento”).
De acordo com a empresa, o objetivo da simplificação é racionalizar as despesas gerais e administrativas, mantendo o foco principal na manutenção da propriedade de seus galpões logísticos em Jarinu e Cajamar, localizados no interior de São Paulo, e no potencial desenvolvimento de novos projetos logísticos nas mesmas regiões.
Ainda no contexto do Plano de Simplificação, o conselho de administração aprovou a celebração de um memorando entre a BRPR e Martin Andrés Jaco e André Bergstein, diretores estatutários da companhia, para a celebração de contrato de compra e venda de 80% da BRPR Consultoria Ltda.
Redução de capital
A nova redução de capital de R$ 732 milhões será realizada mediante a restituição aos acionistas, em moeda corrente nacional, de, aproximadamente, R$ 63,05 por ação, considerando um total de 11.610.812 ações ordinárias (ex-tesouraria). A redução de capital se tornará efetiva 60 dias após a publicação da ata da assembleia geral extraordinária aprovando a redução.
Em razão da redução de capital, a administração propõe que seja aprovado o grupamento da totalidade das ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da companhia, na proporção de 25 (vinte e cinco) ações ordinárias para uma ação ordinária, sem modificação do valor do capital social.
“A Nova Redução de Capital 2023 visa à otimização da estrutura de capital, buscando-se equilíbrio entre as necessidades de recursos pela Companhia e a geração de valor aos acionistas, com o objetivo de rentabilizar aos acionistas o saldo de caixa excedente das operações de venda do portfólio de torres comerciais para entidades do grupo Brookfield ocorrida em 2022, gerando liquidez aos acionistas num momento de manutenção do altíssimo custo de capital”, diz o fato relevante.
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