A Heineken retomou crescimento de volumes de vendas nas Américas, com fortes performances no Brasil e no México, conforme dados trimestrais da cervejaria holandesa divulgados nesta quarta-feira (25).
Na região, a companhia disse que o volume de cerveja aumentou 2,2% organicamente nos três meses encerrados em 30 de setembro, “liderado pelo crescimento no Brasil e no México”.
No Brasil, a Heineken, que tem na Ambev sua principal rival, disse que receita líquida teve expansão orgânica na faixa de 13% a 15% (“low-teens”), impulsionada pelo crescimento de volume, preços e produtos premium.
“O volume de cerveja cresceu um dígito alto, superando o mercado”, afirmou a Heineken, acrescentando que o portfólio premium e mainstream continuou seu forte impulso, liderado por Heineken e Amstel, com alta ao redor de 15% (“mid-teens”) e 40% (“forties”), respectivamente.
No resultado global, a companhia teve crescimento orgânico de 4,5% na receita líquida no trimestre, mas o volume de cerveja recuou 4,2%.
A cervejaria manteve projeção para o lucro operacional em 2023 de estabilidade a crescimento orgânico na faixa de um dígito médio.
A Ambev deve divulgar seu resultado de terceiro trimestre em 31 de outubro.
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