Siga nossas redes

Finanças

Ibovespa supreende e bate máxima histórica ao superar os 130 mil pontos

O recorde anterior foi em 7 de junho de 2021, quando o índice registrou 130.776 pontos.

Para quem achou que em 2023 o Ibovespa não ia bater a sua máxima, o pregão desta quinta-feira (14) surpreendeu.

O principal índice acionário da B3 atingiu a maior pontuação nominal da história ao atingir os 130.825 pontos às 13 horas. No fechamento, o indicador apontava 130.842 pontos, alta de 1,06%.

O recorde anterior foi em 7 de junho de 2021, quando o índice registrou 130.776 pontos.

Segundo o consultor financeiro, Einar Rivero, a rentabilidade acumulada em 2023 é de 19,2%, “representando o melhor desempenho desde 2019, quando a valorização foi de 31,58%. Nos anos subsequentes, o Ibovespa registrou uma valorização de 2,91% em 2020, uma queda de -11,93% em 2021 e uma alta de 4,69% em 2022”, disse.

Desde 23 de março deste ano que o Ibovespa engatou um rali de alta, acumulando uma valorização de 33,6%, segundo Rivero.

Ajuste pela inflação

Quando levado em consideração a série histórica ajustada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), o indicador registrou sua maior pontuação em 20 de maio de 2008, aos 177.594 pontos.

“Considerando essa posição, verifica-se que o Ibovespa está a 26,3% de atingir a pontuação máxima histórica em valores ajustados pelo IPCA”, aponta o consultor que acredita que o indicador ainda tem um considerável espaço para crescimento quando analisado os valores ajustados pela inflação.

Rali de alta

De acordo com o analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, o ponto chave para mais um fôlego no rali de alta do final de ano ficou por conta de uma certa mudança no posicionamento do Federal Reserve na quarta-feira (13).

“Especificamente de (Jerome) Powell, quando trouxe aos ouvidos do mercado a tão sonhada frase de que começaram a debater sobre corte da taxa de juros”, afirmou, referindo-se ao chair o banco central norte-americano.

Em paralelo, na visão de Lima, o comunicado do Banco Central no Brasil que acompanhou a decisão de reduzir a Selic a 11,75% na véspera trouxe a percepção de que o ambiente externo “mostra-se menos adverso”, selando o otimismo desencadeado por Powell.

Agentes financeiros também acompanharam a movimentação em Brasília, onde um acordo do governo com o Congresso destravou a votação da Medida Provisória 1185, que regulamenta subvenções e traz mudanças no mecanismo de juros sobre capital próprio (JCP).

Com Reuters

Abra sua conta! É Grátis

Já comecei o meu cadastro e quero continuar.