Na comparação com o terceiro trimestre, o recuo foi de 11%, principalmente em razão da priorização de vendas com maior valor agregado e da sazonalidade do período, afirmou a petroquímica em prévia operacional divulgada nesta segunda-feira.
Ainda no Brasil, o volume de vendas na unidade de principais químicos — que incluem, entre outros, eteno, propeno e gasolina — recuou 15% no quarto trimestre na comparação anual, para 559 mil toneladas, conforme documento divulgado ao mercado.
A Braskem atribuiu a queda ano a ano nas vendas de principais químicos a paradas programadas realizadas por clientes durante os últimos três meses de 2023, uma menor demanda de estireno e um menor volume de venda de gasolina no mercado brasileiro.
A taxa média de utilização de suas centrais petroquímicas no país ficou em 66% nos últimos três meses de 2023, queda de 6 pontos percentuais contra mesmo período em 2022, reflexo da interrupção programada de 50 dias da central petroquímica da Bahia para manutenção, de uma menor disponibilidade de matéria-prima para a central petroquímica de São Paulo — devido à manutenção programada de um fornecedor — e da adequação da produção frente a menor demanda global, disse a Braskem.
No exterior, as vendas de polipropileno na Europa e nos Estados Unidos caíram 1% ano a ano, para 512 mil toneladas, com menor demanda nas regiões devido à sazonalidade do período e ao processo de desestocagem da cadeia de transformação dos EUA.
Outra operação internacional importante da Braskem, as vendas de polietileno no México ficaram estáveis no trimestre em relação a um ano antes, em 178 mil toneladas, com recomposição de estoques e efeitos sazonais.
Ainda no exterior, a taxa de utilização das plantas de polipropileno nos EUA e na Europa no quatro trimestre subiu 7 pontos percentuais ano a ano, para 82%, enquanto a das plantas de polietileno no México foi de 84% (+15 p.p. na base anual).
(Reportagem de Patricia Vilas Boas)