Pague Menos (PGMN3) é a terceira maior rede de farmácias do Brasil em número de lojas, segundo a ABRAFARMA, desde a abertura da sua primeira loja em maio de 1981. Com a recente aquisição da Extrafarma – ainda em análise pelo órgão antitruste – a empresa combinada deve se tornar a segunda maior rede de farmácias do país.
A Pague Menos opera no mercado varejista especializado, seguindo o conceito de “drugstore”, com vendas de medicamentos de referência e genéricos, além de produtos de perfumaria, como itens de beleza e higiene, totalizando cerca de 15,6 mil produtos de 440 fornecedores diferentes. A empresa busca ser um hub de saúde integrado e oferece serviços diferenciados aos clientes, como a “Clínica Farma”, inaugurada em 2016, que oferece monitoramento individualizado de tratamentos, além de exames e aplicação de vacinas e medicamentos.
História da PagueMenos
Desde a abertura de sua primeira loja em maio de 1981, a Pague Menos se tornou a terceira maior rede de farmácias do Brasil, em número de lojas, conforme a ABRAFARMA. A partir de então, a empresa passou por diversas transformações e ampliou sua atuação no mercado, tornando-se referência em inovação e diversificação de serviços.
A rede Pague Menos foi pioneira ao adotar o modelo de drugstore em 1988, introduzindo o sistema de autoatendimento em suas lojas. No ano seguinte, em 1989, a empresa começou a oferecer serviços financeiros, incluindo o pagamento de contas em suas unidades.
Ao longo dos anos, a Pague Menos diversificou sua linha de negócios e criou serviços, como a Farmácia de Manipulação própria em 1993 e o SAC Farma em 2000, um serviço de suporte ao cliente disponível 24 horas em todo o país.
Em 2005, a empresa lançou o cartão de fidelidade “Sempre Pague Menos”, primeiro passo para a criação de um programa de fidelidade completo. No ano seguinte, em parceria com o governo federal, a Pague Menos implementou o programa Farmácia Popular, além de lançar novos canais de venda, como a AME, que oferece medicamentos especiais, e o e-commerce.
Com um crescimento acelerado, a Pague Menos tornou-se a maior rede de farmácias do Brasil em número de lojas e em participação de mercado, segundo a IMS Health, em 2007. Nesse mesmo ano, a empresa inaugurou seu primeiro centro de distribuição na cidade de Fortaleza, o maior e mais moderno do mercado farmacêutico brasileiro.
A partir de 2015, a Pague Menos incorporou o conceito de clínicas farmacêuticas e lançou a Clinic Farma, um serviço que oferece monitoramento personalizado para tratamentos de saúde, além de exames de pressão arterial, diabete e bioimpedância. Em 2016, o fundo de private equity General Atlantic fez um investimento estratégico de R$ 600 milhões na empresa, adquirindo uma participação de 17% na Pague Menos. O investimento impulsionou a profissionalização da gestão e a modernização dos sistemas e processos da empresa.
Em setembro de 2020, a Pague Menos realizou sua oferta pública inicial (IPO) na B3, a bolsa de valores brasileira, sendo listada no segmento Novo Mercado. A partir daí, a empresa iniciou um novo ciclo de crescimento, culminando na aquisição da rede Extrafarma em 2021. Com mais de 400 lojas em 10 estados brasileiros, a aquisição tornou a Pague Menos a segunda maior rede de farmácias do país em número de lojas, reforçando ainda mais sua posição de destaque no mercado farmacêutico brasileiro.
Quem são os acionistas da PagueMenos?
A PagueMenos é negociada no segmento Novo Mercado na B3, com 34,62% de ações em free float e com 100% de tag along. A companhia possui controle acionário em estatuto, entre os membros das famílias fundadoras, contando com os seguintes investidores:
- Carlos Henrique Alves de Queirós, com 5,41% das ações ordinárias da empresa;
- Rosilândia Maria Alves de Queirós Lima, com 5,41% das ações ordinárias da empresa;
- Mário Henrique Alves de Queirós, com 5,43% das ações ordinárias da empresa;
- Patriciana Maria de Queirós Rodrigues, com 5,51% das ações ordinárias da empresa;
- G.A. Brasil VIII Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, com 16,16% das ações ordinárias da empresa;
- Josué Ubiranilson Alves, com 4,56% das ações ordinárias da empresa;
- Maria Auricélia Alves de Queirós, com 2,70% das ações ordinárias da empresa;
- Francisco Deusmar de Queirós, com 33,66% das ações ordinárias da empresa;
PGMN3 distribui dividendos?
Sim, a PGMN3 realiza distribuição de dividendos, tendo iniciado a distribuição na forma de JCPs em 2023, no valor de R$ 0,18, distribuídos em janeiro.