De acordo com levantamento da Promobit, plataforma especializada em descontos e promoções, as melhores ofertas da Black Friday deste ano devem ser oferecidas entre 22h desta quinta-feira (28) e 1h da sexta (29) — seguindo o horário de Brasília.
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Os números têm como base a quantidade média de promoções publicadas e a porcentagem de descontos entre 2021 e 2023. Ainda de acordo com o levantamento, outro horário de grande oferta de promoções é previsto para a tarde de sexta-feira, entre 14h e 19h, no qual as promoções chegaram a até 35% de desconto nos últimos anos.
Inteligência artificial
Grandes empresas de varejo vão usar a inteligência artificial para monitorar as compras em suas lojas físicas e no site durante a Black Friday. “Durante períodos de picos de transações, a IA pode resolver desafios, como recomendações de compra, aumento do tráfego no site, atendimento ao consumidor, entregas e feedbacks de clientes”, afirma Karina Lima, Head de Startups da AWS, companhia de computação em nuvem e IA, no Brasil. Com uma solução personalizada e adaptada aos objetivos do negócio, é possível escalar a operação, alcançando resultados expressivos.”
As Casas Bahia, por exemplo, terá uma sala de monitoramento ao vivo que coleta dados sobre os produtos mais procurados pelos consumidores. Com essa tecnologia, a loja consegue oferecer promoções em tempo real, otimizando a experiência de compra ao facilitar o acesso aos itens mais desejados.
Quem quiser esperar mais um pouco pode ficar atento às promoções que acontecem depois da Black Friday, principalmente na tarde de segunda-feira (2), dia da Cyber Monday.
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Aumento nas vendas
A Black Friday deve movimentar R$ 5,22 bilhões no comércio brasileiro neste ano, segundo apontam as projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O número representa 0,4% de crescimento em relação a 2023. Produtos eletroeletrônicos e móveis devem ser as principais categorias vendidas no período, responsáveis por 46% do volume comercializado.
Outro levantamento, da Linx, especializada em tecnologia para o varejo, mostra que as promoções antecipadas da Black Friday foram responsáveis pelo aquecimento no comércio varejista do país. Houve um crescimento médio nacional de vendas físicas de 6% na primeira quinzena de novembro na comparação com os primeiros quinze dias do mês anterior, quando a pré-Black Friday não estavam em vigor.
Já as vendas em e-commerces aumentaram 12% no fim de semana anterior à Black Friday em comparação ao mesmo período do ano passado.
Em 2023, a segunda quinzena de novembro mostrou crescimento de 38% nas vendas em comparação com os 15 dias anteriores — esse movimento é esperado neste ano.
Quanto gastar?
A maioria dos consumidores pretendem gastar de R$ 201 a R$ 500 na Black Friday, segundo levantamento nos caixas eletrônicos do Banco24Horas, realizado entre 19 de agosto e 6 de setembro, com mais de 126 mil pessoas.
De acordo com a pesquisa, os patamares de gastos estão distribuídos da seguinte forma:
- até R$ 50: 17%;
- de R$ 51 a R$ 100: 9,8%;
- de R$ 101 a R$ 200: 9,4%;
- de R$ 201 a R$ 500: 23,6%;
- de R$ 501 a R$ 1.000: 18,5%;
- acima de R$ 1.000: 21%.
Os produtos de alimentação (18,2%) e eletrônicos (18,1%) são os preferidos, seguidos de artigos para casa (15,3%), roupas (7,4%), higiene e beleza (7,2%), bebidas (2,8%) e viagens (2,5%).