No day afetar à decisão do Copom, de elevar a taxa Selic em um ponto percentual, os mercados financeiros brasileiros tiveram mais uma rodada de deterioração. A bolsa teve forte queda, refletindo as perspectivas negativas para as empresas. Já o dólar, contrariando as expectativas, voltou a subir. Isso, a despeito do aumento do diferencial de juros do Brasil em relação a outras economias, o que deveria, em tese, indicar um fluxo maior de recursos para o país.

O Ibovespa fechou a quinta-feira (12) em queda de 2,67%, a 126.132,82 pontos, interrompendo assim uma sequência de três dias de alta. Na mínima, o Ibovespa foi para 125.828,56.

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O volume financeiro somou R$ 24,51 bilhões.

Já o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,90%, cotado a R$ 6,0128 reais. A cotação chegou a cair no início do dia, sob efeito do aumento de juros pelo Copom. Entretanto, a preocupação dos investidores com a evolução da dívida pública acabou prevalecendo, e o câmbio voltou a se desvalorizar.