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Finanças

Lumina Capital investe R$ 400 milhões no Agibank

Gestora passa a deter cerca de 4% do banco digital e assume uma cadeira no conselho

Inovação Fintech. Unindo Fintech e IA. Imagem gerada digitalmente de cartões de crédito coloridos e fluxo de dados digitais. Informações de dados
Foto: Getty Images/Eugene Mymrin

A Lumina Capital, empresa de investimentos criada por Daniel Goldberg, está investindo R$ 400 milhões no Agibank. Com o aporte, o banco digital se valoriza em R$ 9,3 bilhões.

A Lumina passa a deter cerca de 4% do Agibank e Goldberg assume uma cadeira no conselho da fintech brasileira de capital fechado, deixando o conselho do Nubank.

“Recebemos R$ 1,6 bilhão em oferta de recursos e acabamos optando pelo Daniel, pois queríamos sócios ativos que nos ajudassem a definir a melhor estratégia de preparar o banco para acessar o mercado de capitais,” segundo o presidente, fundador e sócio majoritário do Agibank, Marciano Testa.

Os recursos serão utilizados em “oportunidades de consolidação” e expansão orgânica do modelo de negócios, disse Testa em entrevista.

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O banco, que mistura uma plataforma digital com “smart hubs” que ajudam os clientes com suas necessidades financeiras, chegou a tentar uma oferta pública inicial de ações em 2018, mas acabou desistindo. Em 2020, recebeu aporte de R$ 420 milhões da Vinci Partners Investments.

Ao contrário do Nubank, o maior banco digital da América Latina, que tem como alvo clientes jovens e com experiência em tecnologia no Brasil, o cliente médio do Agibank tem mais de 40 anos, mora fora das grandes capitais e tem um salário ou benefício recorrente chegando em suas contas todos os meses.

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O banco deve terminar 2024 com carteira de empréstimos de R$ 25 bilhões, sendo que 82% dela é crédito consignado ou possui outro tipo de colateral, estima Testa. A inadimplência no último trimestre foi de apenas 2,9%.

O Agibank, cujo nome remete à necessidade de ser “ágil”, planeja aumentar sua rede de hubs inteligentes para 2.500, dos atuais 1.000 até 2030, enquanto mais do que triplica os ativos para R$ 100 bilhões, segundo Testa. Os hubs custam, em média, cerca de 95% menos do que uma agência bancária tradicional e permitem que os clientes tenham acesso a Wi-Fi gratuito e obtenham ajuda de assessores.

O plano de emitir um título de dívida em dólar no mercado internacional em 2025 está mantido, e Testa espera uma melhoria do rating do banco após a injeção de capital.

O Agibank foi assessorado pelo Goldman Sachs e pelo escritório de advogados Pinheiro Neto no negócio. A Lumina foi assessorada pelo Morgan Stanley e pelo BMA advogados.

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