Em linhas gerais, a ideia é usar a estrutura para apoiar candidatos pró-cripto, influenciar políticas públicas e, segundo ele mesmo, “mandar o [preço do] Bitcoin para US$ 10 milhões” no longo prazo.
Bailey quer que o projeto tenha base na sua empresa, a Nakamoto Holdings, e já começou a recolher sugestões sobre quais pautas o fundo administrado por ele deveria priorizar. Entre as ideias estão o fim do imposto sobre lucro com venda de Bitcoin, defesa do direito à autocustódia (sem que o investidor dependa de uma instituição para “guardar” as criptos) e até educação sobre o setor nas escolas.
A proposta ainda está nos bastidores, mas segue a linha do que outros grupos do setor vêm fazendo — como o PAC Fairshake, apoiado por empresas como Coinbase e Ripple e que já gastou mais de US$ 130 milhões em campanhas políticas nos EUA.
O movimento acontece em um momento em que o setor cripto está cada vez mais presente no jogo político americano. A eleição de candidatos apoiados por doações ligadas ao universo cripto virou tendência em 2024, e a ideia de estimular ainda mais o Bitcoin sinaliza que esse engajamento deve continuar forte nas próximas disputas.
Desempenho das principais criptomoedas do mercado
O bitcoin opera em leve queda nesta quarta-feira (6), pressionado pelas incertezas em torno das tarifas comerciais dos EUA e pelo futuro da política monetária no país – juros menores podem estimular a compra de mais criptos. A maior criptomoeda do mundo segue próxima das mínimas recentes, enquanto outras moedas digitais também recuam após os ganhos de julho.
Às 8h32 da manhã, as principais criptomoedas operavam em queda:
Bitcoin (BTC): – 0,39%, US$ 114.347,78
Ethereum (ETH): – 1,31%, US$ 3.626,15
XRP (XRP): – 3,85%, US$ 2,95
BNB (BNB): – 0,20%, US$ 763,81
Solana (SOL): – 3,87%, US$ 164,44
Outros destaques do dia
TRON (TRX): + 0,62%, US$ 0,3351
China vê ameaça à segurança em coleta de íris por projeto cripto. A China emitiu novo alerta sobre riscos das criptomoedas, desta vez criticando uma empresa estrangeira que coleta dados de íris em troca de tokens, prática associada à World (ex-Worldcoin), fundada por Sam Altman. Segundo o Ministério da Segurança Estatal, a iniciativa representa ameaça à privacidade individual e à segurança nacional. O alerta se soma a suspensões anteriores sofridas pela empresa em países como Indonésia e reforça a posição da China contra modelos cripto baseados em identidade digital descentralizada.
Ledger aposta no Brasil e integra Pix à sua carteira. A Ledger, empresa francesa conhecida por suas carteiras de hardware de criptomoedas, passou a aceitar Pix para facilitar a compra de Bitcoin diretamente pelo aplicativo Ledger Live. A funcionalidade foi apresentada durante o evento “Blockchain Rio”. O Brasil é considerado um dos mercados mais promissores do mundo para o modelo de self-custody, em que o próprio usuário mantém o controle total dos ativos digitais. A integração com o Pix foi feita por meio de parceiros regulados para garantir uma experiência fluida e segura, afirmou Michael Louzado, vice-presidente de Estratégia da Ledger, ao portal Cointelegraph Brasil.