Como um dos sete integrantes do Conselho de Governadores do BC dos EUA, Miran vai votar nas decisões sobre juros e pode exercer influência em relação à visão do Fed sobre o setor de ativos digitais.
O novo integrante do Fed é um conhecido apoiador do Bitcoin. Miran vai ocupar a vaga deixada pela renúncia de Adriana Kugler, que permaneceria no cargo até 31 de janeiro de 2026. O economista atuou no Departamento do Tesouro e ficou famoso pela defesa pública das criptomoedas.
O diretor de derivativos da Amberdata, Greg Magadini, afirmou ao site Decrypt que o mercado está vendo a nomeação de Miran como uma consolidação da estratégia do governo Trump de apoiar o mercado cripto.
Antes de Miran, Trump nomeou Paul Atkins como presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). O chefe do regulador do mercado de capitais americano também é um conhecido defensor dos ativos digitais.
Desempenho das principais criptomoedas do mercado
O mercado de criptomoedas perdeu força nesta terça-feira em relação aos últimos dias quando a capitalização total do mercado superou os US$ 4 trilhões. O valor recuou para US$ 3,94 trilhões. O bitcoin (BTC) cai 2,23% nas últimas 24 horas, negociado a US$ 118.249,98 ( R$ 662 mil).
Às 8h16 da manhã, as principais criptomoedas operavam em alta:
Bitcoin (BTC): – 2,23%, US$ 118.249,98
Ethereum (ETH): + 1,19%, US$ 4.267,83
XRP (XRP): – 2,78%, US$ 3,12
BNB (BNB): – 0,45%, US$ 799,27
Solana (SOL): – 3,43%, US$ 174,21
Outros destaques do dia
TRON (TRX): + 0,92%, US$ 0,3445
Principais notícias do mercado cripto
Empresa cripto de Trump fecha acordo de US$ 1,5 bilhão. A World Liberty Financial, companhia criada pelo presidente Donald Trump e atualmente administrada por seus filhos, anunciou na segunda-feira um acordo de US$ 1,5 bilhão com a ALT5 Sigma Corporation, que vai criar uma reserva de WLFI, criptomoeda própria da companhia da família do presidente dos EUA. De acordo com comunicado oficial, a empresa listada na Nasdaq vai emitir US$ 1,5 bilhão em ações na bolsa americana para a operação. Dados da plataforma Arkham indicam que a World Liberty detém cerca de US$ 230 milhões em criptoativos. A companhia também é a responsável pela stablecoin USD1, cujo valor de mercado está estimado em US$ 2,17 bilhões.
Stablecoin de dólar já supera o Bitcoin nas compras de ativos cripto entre brasileiros. O relatório ‘Panorama Cripto na América Latina’, lançado pela Bitso, mostra que a adoção de stablecoins, ou seja, criptomoedas com lastro na divisa de um país, como o dólar, segue em crescimento no Brasil e já representam 35% das compras de criptos no mercado local. O USDC, stablecoin de dólar da Circle e Coinbase, aparece isoladamente como o ativo mais comprado entre os brasileiros, com 24% das aquisições, superando o próprio Bitcoin, que aparece com 21%. O USDT, outra stablecoin de dólar, da Theter, também teve participação significativa, representando 11% das compras.