A juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro nomeou como administrador judicial Bruno Rezende. A advogada Tatiana Binato foi nomeada também como administradora judicial mas para o processo de transição de serviços públicos prestados por meio das subsidiárias Serede e Tahto. Os dois vão atuar como gestores responsáveis pela continuidade das operações.
A juíza também definiu um prazo de 30 dias para a suspensão das cobranças financeiras, chamadas de débitos extraconcursais no valor de R$ 1,5 bilhão.
No entanto, a decisão antecipou alguns efeitos de falência do grupo. A juíza citou no despacho que a Oi gastou R$ 100 milhões com advogados para buscarem uma nova solicitação de recuperação judicial, que não poderia ser feita no Brasil, mas nos Estados Unidos, por meio do Chapter 11, que é a legislação americana dessas operações.
Após os 30 dias de prazo, o destino da Oi vai ser decidido. Segundo o documento, ou haverá liquidação integral do grupo ou a continuidade do processo de RJ. Ou seja, a Oi tem um mês para evitar a falência.
Ao longo do período, os administradores judiciais vão iniciar o processo de transferência de serviços púbicos prestados pelo grupo para outras companhias.
A Oi afirmou estar avaliando medidas cabíveis em resposta à decisão judicial.
A Oi é uma das maiores empresas de telecomunicações do Brasil, mas enfrenta há anos um cenário de crise financeira. Em crise desde 2016, a empresa vendeu ativos como sua rede móvel e infraestrutura de fibra óptica para focar na operação de internet de alta velocidade.
Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.