Essa tendência de baixa ocorre devido a queda na demanda pelos ETFs, a desaceleração do acúmulo por grandes investidores e o declínio dos indicadores de derivativos, de acordo com a CryptoQuant. Os investidores institucionais, por exemplo, tornaram-se vendedores “líquidos” no quarto trimestre. Isso significa que as vendas superaram as compras em 24 mil BTCs nos últimos três meses de 2025.
No mesmo período do ano passado, o cenário era o contrário. Esse tipo de deterioração da demanda antecipou, no fim de 2021, o período de mercado de baixa visto em 2022.
Em bom português: sem nenhum evento que quebre o ciclo, o bitcoin pode entrar em período mais longo de fraqueza. De qualquer maneira, a história do BTC mostra que em muitos momentos, quando o investidor precisou de um porto seguro, a criptomoeda ganhou força. É esperar para ver.
Veja as cotações das principais criptomoedas às 9h:
Bitcoin (BTC): +1,21%, US$ 89.682,19
Ethereum (ETH): +1,40%, US$ 3.040,37
XRP (XRP): -0,40%, US$ 1,92
BNB (BNB): +0,96%, US$ 864,65
Solana (SOL): +0,70%, US$ 126,52
Outros destaques do mercado cripto
Bolsa família em cripto? Um projeto de lei apresentado na semana passada no Congresso defende a criação de uma criptomoeda do governo brasileiro. O ativo seria utilizado para os pagamentos de benefícios sociais, aquisição de bens e serviços, execução de contratos públicos de natureza social e transferências entre beneficiários. A ideia é gerar maior controle de como esses recursos estão sendo aplicados. Segundo o projeto, a emissão, custódia e lastro da chamada Moeda Social Digital Governamental (MSDG) seriam feitos pelo Banco Central.
Bitcoin mantém reinado em 2025. A primeira edição do Raio-X do Investidor de Ativos Digitais, levantamento elaborado pelo Mercado Bitcoin mostra que entre as criptomoedas mais negociadas em 2025, o primeiro lugar seguiu com o bitcoin (BTC). Mas o crescimento das stablecoins também foi destaque com o USDT – cripto com lastro em dólar – assumindo o segundo posto. O top 5 foi completado pelos maiores ativos em valor de mercado, com ethereum (ETH), solana (SOL) e XRP.
Criptoinfluenciadores são categoria que mais cresce. A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) lançou a nona edição do Finfluence, que monitora semestralmente as conversas sobre finanças nas principais plataformas digitais. Pela primeira vez, o estudo indicou quais as certificações dos influenciadores. O levantamento contabilizou 803 influenciadores, 1.750 perfis, 287,8 milhões de seguidores e 432,7 mil publicações. Entre os novos perfis mapeados, 44% atuam em criptomoedas, 13% em operações de um dia e o restante em temas tradicionais de investimento.
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