Destaques:
- Durante esta semana, as reuniões de política monetária demonstraram que os Bancos Centrais já não possuem muita margem para estimular a economia e que é preciso mais atitudes por parte dos governantes; Ou seja, com exceção da China, a recuperação não será fácil para nenhum país;
- No Brasil, depois que o governo gastou o que não tinha, o Copom deu a entender que há um pequeno espaço para cortar a Selic, mas o mercado está desconfiado, após altas de alguns índices de inflação, e acredita no fim do longo ciclo de queda da taxa básica de juros;
- As bolsas europeias abriram instáveis, com tendência de queda, pressionadas por ações ligadas ao turismo, com preocupações sobre uma segunda onda de coronavírus no continente;
- Há instantes, o S&P 500 futuro subia 0,06%; Londres (-0,15%); Frankfurt (+0,30%); Paris (-0,21%); As bolsas asiáticas fecharam em alta: Xangai (+2,07%); Hong Kong (+0,47%); Tóquio (+0,18%).
Cenário global e bolsa brasileira ontem:
- As bolsas em NY voltaram a fechar em queda, ainda impactadas pelo alerta do presidente do Fed sobre a necessidade de mais estímulos fiscais para reativar a economia. Powell reafirmou que só a política monetária não é suficiente para acelerar o ritmo de recuperação;
- Apesar das declarações do Fed, o novo pacote de estímulos está travado pelo jogo político entre democratas e republicanos, com a proximidade das eleições presidenciais no dia 3 de novembro;
- Aqui, o Ibovespa brigou para fechar aos 100.097,83 pontos, em alta de 0,42%, porém o volume abaixo da média (R$ 21,9 bilhões) é um sinal de que falta consistência ao mercado.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, sem mudanças significativas em mais um pregão de volume abaixo da média;
- Até aqui, o IBOV respeitou a média móvel longa de 200 períodos (linha laranja), mas ainda precisa consolidar-se acima da média de 21 períodos (linha vermelha) para dar um viés mais positivo no curto prazo;
- Suporte: 97.750 (mínima de 11 de setembro)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores |
Brasil: |
IGP-M (2ª prévia de setembro) |
EUA: |
Confiança do consumidor preliminar (Universidade de Michigan) |
Poços de petróleo em atividade (Baker Hughes) |
Europa: |
Alemanha: Vendas no Varejo |
Reino Unido: Vendas no Varejo |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.