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Análise

Resumo dos Analistas: ‘Sem as reformas, o Brasil explode’

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje, os destaques de ontem e uma breve análise do índice Bovespa.

Destaques (José Falcão Castro):

  • “Sem as reformas, o Brasil explode”, este foi recado dado ontem à noite pelo presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia, na entrevista para a CNN; um alerta importante para o mercado, pois quando a euforia da eleição presidencial americana passar e finalizada a eleição municipal no dia 15, o Brasil terá grandes desafios a serem resolvidos, além das relações diplomáticas com os EUA que traz riscos de isolamento internacional;    
  • Bolsonaro continua sem se pronunciar sobre a vitória de Biden, mas hoje, Paulo Guedes não tem como escapar desse assunto em evento da Bloomberg (11h);
  • Os índices futuros de NY e as bolsas europeias operam sem direção única, após as fortes altas de ontem com nova vacina da Pfizer apresentando uma eficácia surpreendente; 
  • Há instantes; o Dow Jones futuro subia 0,45%, Nasdaq -1,13%; na Europa, Frankfurt recua 0,20% depois de subir 4,94% ontem; Londres (+0,95%) e Paris +1,03%; o petróleo e ouro sobem neste momento.
Sigam José Falcão C. Castro e Murilo Breder no Instagram e acompanhem suas análises de renda variável e informações do mercado.

Análise Gráfica – IBOV (José Falcão Castro):

  • Após cinco pregões consecutivos de alta, o índice Bovespa conseguiu interromper o movimento de queda, deixando o nível (fundo) de 93.300 muito para traz; 
  • No curto prazo, o IBOV retomou uma forte tendência de alta, porém precisa romper a máxima do dia 29 de julho (105.700) para começar a consolidar uma possível tendência de alta no longo prazo e seguir rumo aos 109.000;
  • Suporte: 99.000 (média móvel de 21 períodos)
  • Resistência: 105.700 (máxima do dia 29 de julho)

Cenário global e bolsa brasileira ontem (Murilo Breder)

Cenário doméstico e internacional:

  • O Ibovespa fechou em forte alta de 2,54% nesta segunda-feira (9) após a eleição do democrata Joe Biden nos Estados Unidos e notícia de que a vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNtech possui 90% de efetividade contra o coronavírus;
  • As companhias disseram que vão submeter os resultados das três fases de testes, iniciadas em 27 de julho, para revisão pela comunidade científica;
  • Na política americana, as vitórias nos estados de Nevada e Pensilvânia garantiram o número de delegados necessários para a eleição de Biden, diminuindo as incertezas relacionadas com a promessa de judicialização dos resultados pelo atual presidente Donald Trump.

Principais destaques corporativos:

  • Com isso, os principais destaques de ontem ficaram para as empresas do “kit coronavírus” composto pelas aéreas/turismo e shoppings. A maior alta ficou com a Gol (GOLL4), que disparou 20,5%;
  • Destaque também para a Petrobras (PETR4, +10,2%). O petróleo tipo Brent disparou 7% com a expectativa de maior retomada econômica mundial após a notícia da eficácia da vacina;
  • Depois da queda de 6% na semana passada, o dólar fechou o dia com um leve recuo de -0,04%, encerrando a R$ 5,39;
  • Do lado negativo, as varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3) caíram 3%. Apesar da notícia positiva de VVAR3 comprando um hub de startups chamado Distrito em mais um passo rumo à transformação digital, o mercado acompanha de perto uma Amazon cada vez mais presente após o anúncio de mais 3 centros logísticos no Brasil.
Indicadores
Brasil:
Primeiro levantamento da safra de grãos 2020/21 (Conab)
IGP-M (prévia de novembro) (FGV)
IPC-S Capitais Q1 (FGV)
Balanços: BTG e Embraer (antes da abertura); BR Distribuidora, Braskem, Carrefour, Movida, Santos Brasil e Sinqia (após o fechamento)
EUA:
Estoques de petróleo (API)
Pesquisa de ofertas de vagas de empregos (JOLTS)
Balanços: Adidas
Europa:
Zona do Euro: Índice de sentimento econômico (ZEW)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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