As inconsistências contábeis encontradas por Sergio Rial, ex-CEO da Americanas, na casa dos R$ 20 bilhões — valor este que pode ser o dobro — vem sendo o assunto mais falado na última semana.
Gestores, analistas e profissionais do mercado de capitais tentam entender como uma das varejistas mais antigas do Brasil e que lucrou tanto em seus tempos áureos pode, por anos, maquiar o seu balanço contábil sem que ninguém percebesse.
Logo, ao menos 5 fatos são conhecidos até o momento, uma vez que um pedido de recuperação judicial por parte da varejista é eminente.
Na véspera, a Justiça do Rio de Janeiro reverteu decisão que protegia a Americanas (AMER3) de ser cobrada pelo BTG Pactual (BPAC11) sobre dívida de R$ 1,2 bilhão com o banco.
A decisão do desembargador Flavio Horta Fernandes reverte decisão da semana passada que ordenou ao BTG devolver dinheiro que retirou das contas da varejista para pagamento de uma linha de crédito.
O Bradesco (BBDC4) também conseguiu reverter a decisão e reteve mais de R$ 450 milhões do caixa.
A Americanas afirmou que “segue na busca por uma solução de curto prazo com os seus credores”.
Veja neste Cafeína o que se sabe até agora e o que os investidores das ações AMER3 devem ficar de olho.
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