O termo Blue Chip é muito usado no mercado acionário, e diz respeito às ações de primeira linha, ou seja, aquelas que pertencem a empresas consolidadas, de grande porte e com boa saúde financeira. Geralmente são os papéis mais cobiçados da bolsa de valores e possuem bom volume de negociação.
Essas ações de primeira linha estão bem posicionadas no seu ramo de atuação, costumam ter boa liquidez, pagar bons dividendos e têm crescimento sólido. Porém, não existe uma lista oficial fornecida pela bolsa apontando quais são as blue chips. É preciso identificar elas.
E para saber quais ações se enquadram nessa categoria, é preciso se atentar para dois pontos principais, que são: o valor de mercado da companhia de capital aberto ser acima dos 20 bilhões de reais. E se essas ações possuem um alto volume de negociação. Um ponto adicional é que, estes são papéis que têm maior representatividade na bolsa de valores. As blue chips são uma referência para o mercado, e servem como um termômetro quanto ao desempenho da bolsa. Ou seja: se muitas dessas ações caem, logo o índice tende a cair também. Se elas operam em alta, o índice tende a subir.
E entre essas características, existem outras para identificar uma verdadeira blue chip, que são: liquidez; forte geração de caixa da respectiva companhia; se as finanças da empresa listada estão saudáveis e com crescimento estável; boa governança e gestão transparente; se têm boa distribuição de lucros, como dividendos e juros sobre capital próprio (caso a companhia tenha essa política); grande volume de negociação das ações na bolsa.
No Cafeína de hoje, Dony e Samy trazem as principais blue chips da B3, S&P 500 e Dow Jones.
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