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Cafeína

Crise bancária alerta para risco de recessão — mas qual diferença com 2008?

Cafeína mostra as diferenças entre a atual crise bancária nos EUA e a crise financeira de 2008.

A recente quebra de dois grandes bancos dos EUA, o Silicon Valley Bank e o Signature Bank somada a intervenção federal para apoiar os depositantes não segurados dos bancos chamou atenção sobre a estrutura do sistema financeiro nos EUA e uma possível semelhança com a crise financeira de 2008.

À época, o banco de investimentos Lehman Brothers causou uma onda de inadimplência no mercado financeiro. Essa crise também ficou famosa pelos rombos no Subprime – o nome da dívida imobiliária, ou hipoteca, com a qual milhões de americanos haviam comprado casa própria nos anos anteriores.

Os bancos passaram muitos anos dando crédito sem muito critério, com garantia nas hipotecas, e usando esses empréstimos como garantias em novas operações. Perto de 2008, já eram vários os sinais de bolha, como os preços dos imóveis subindo acima do normal. Mas, mesmo assim, os bancos seguiram em frente.

Mas uma vez que os americanos com hipotecas não conseguiram pagar suas dívidas, uma onda de inadimplência derrubou diversas instituições financeiras de uma vez. Assim que o Lehman Brothers quebrou, a reação foi em cadeia: toda a economia estava dependente daquela valorização do setor imobiliário.

A crise se alastrou para a Europa e o resto do mundo, e ainda traz memórias ruins. Muitos perderam casa, emprego, poupança, o que levou anos para uma total recuperaração. Assim como levou anos, também, para a economia global retomar os patamares anteriores.

Porém, a crise atual tem diferenças com a crise de 2008 – e é isso que Samy Dana e Dony De Nuccio vão analisar neste Cafeína.

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