Não é novidade que os fundos imobiliários foram muito afetados pela pandemia de covid-19. Com cotas descontadas, a modalidade foi uma das que mais sentiram o baque da crise iniciada em 2020. Porém, no último mês de 2021, foram vistos sinais de recuperação, já que o IFIX – o Índice de Fundos Imobiliários – registrou 8,7% de alta, sendo essa a maior alta mensal desde dezembro de 2019.
Dos 21 pregões de dezembro do ano passado, apenas três terminaram no vermelho. E esse desempenho no mês compensa parte das perdas do ano, que diminuíram para a casa dos 2%. Analistas explicam que com as expectativas de menores juros pela frente, somado ao desconto bem significativo com que as cotas dos fundos imobiliários estão sendo negociadas, abre-se uma janela de oportunidade para novas alocações.
Analisando os FIIs mais rentáveis de 2021, foi a categoria de fundos de papel que liderou. Entre os dez mais rentáveis, nove são fundos de recebíveis (que investem em títulos ligados ao setor imobiliário). Só o Prime Urca (URPR11) acumulou ganhos de 41%, segundo a Economatica. A plataforma de dados somou a distribuição de dividendos e a valorização das cotas dos FIIs que compõem o IFIX.
Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram o cenário dos fundos imobiliários apontado por especialistas. Será esta a hora da retomada dos FIIs?
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