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OIBR3 e OIBR4: ainda é arriscado investir em Oi?

Samy e Dony fazem uma análise da empresa com a ajuda de Murilo Breder, analista da Easynvest.

Com uma dívida líquida na casa dos R$ 29 bilhões, a Oi (OIBR3 e OIBR4) empresa de telecomunicações pioneira em serviços de banda larga, telefonia móvel e TV por assinatura, viu suas ações amargarem uma queda de 15% depois da venda de seu principal ativo – a InfraCo.

Depois do anúncio de que um fundo gerido pelo BTG Pactual fechou um acordo de preferência de compra para adquirir 57,9% da sua unidade de negócios de fibra óptica, que aliás, é a parte mais rentável da empresa, o mercado reagiu com certo desapontamento, segundo avaliou José Falcão, analista de renda variável da Easynvest.

O BTG acabou por ficar com uma fatia superior ao que o mercado esperava (de 51%) deste acordo, e por isso a queda das ações OIBR3 e OIBR4. Houve também um desapontamento entre os investidores por haver apenas dois interessados na InfraCo. Isso porque no começo do ano, o ativo foi disputado por Digital Colony e Globenet/BTG. Mas apenas o segundo conseguiu um acordo de exclusividade.

Apesar desta movimentação sinalizar que o plano de recuperação da Oi enfim pode estar dando certo, investidores ainda correm os riscos de investir em uma empresa endividada.

Muitas são as dúvidas, principalmente sobre o que vai sobrar da empresa caso os leilões dos seus ativos sejam bem-sucedidos. Será que além de pagar toda a dívida, a Oi consegue continuar com seus negócios? Qual será o futuro da empresa?

Samy e Dony fazem uma análise da empresa com a ajuda de Murilo Breder, analista da Easynvest.

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