Em terras americanas, as empresas devem apresentar pelo menos 25 anos de crescimento da taxa de dividendo, enquanto no Brasil, o tempo levado em consideração é de cinco anos. No mercado nacional, é utilizado o S&P Brazil BMI como benchmark. De forma clara, essas são companhias que nunca deixaram de pagar dividendos e sempre aumentaram o valor distribuído. Nunca o contrário.
Com nove anos de existência, o índice aponta quais são as 30 empresas brasileiras que, consistentemente, aumentaram ou mantiveram dividendos estáveis durante cinco anos. Assim, os dividendos aristocratas fazem referência às empresas que se destacam das demais nos pagamentos de dividendos aos acionistas. Companhias como Vale, Petrobras, Itaú Unibanco, Bradesco, Ambev, B3, Weg, Itaúsa e Stone são as de maior peso no índice.
Lembrando que os dividendos são a distribuição de lucro de uma empresa. Geralmente essa companhia tem um negócio mais estável, consolidado, cujo serviço ou produto já foi testado e aprovado pelos consumidores. O que indica que essa empresa já fez muitos investimentos e agora pode distribuir os lucros aos seus acionistas.
Apesar de ser considerada uma boa estratégia por muitos investidores, nem sempre é fácil identificar e acompanhar as melhores pagadoras de dividendos entre as mais de 480 empresas listadas na B3. Sendo assim, uma possibilidade seria investir no ETF que replica o índice. É o BB ETF S&P Dividendos do Brasil, cujo ticker é o BBSD11.
Ao adquirir este ETF, o investidor estará comprando o conjunto dos ativos que reflete a performance do índice S&P Dividend Aristocrats, que é calculado pela S&P.
No Cafeína desta segunda-feira, 29, Samy e Dony mostram as dez empresas brasileiras e americanas que pagam os melhores dividendos aristocratas.