A Klabin S.A (KLBN3, KLBN4) é uma empresa de capital aberto que possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Ela é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do país e líder na fabricação de embalagens de papelão.
Desde 2014, a Klabin faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, e em 2020 tornou-se a única empresa brasileira no mercado de celulose e papel a integrar o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), nos portfólios World Index e Emerging Market Index.
Ela produz e fornece três tipos de celulose: celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pinus) e celulose fluff, produzidas na unidade Puma, projetada exclusivamente para esse fim, gerando múltiplas soluções para o mercado.
A Klabin produz papel cartão e cartão revestido a partir de suas próprias celuloses de fibra curta e longa, com certificação FSC® (C001941), atendendo aos padrões mundiais de qualidade e sustentabilidade.
Com mais de 123 anos de mercado, 25 mil colaboradores e uma capacidade anual de produção de papel de 2,1 milhões de toneladas e de celulose de 1,6 milhão de toneladas, a Klabin é uma das empresas mais desejadas para se trabalhar no Brasil. Além disso, ela conserva 43% de sua área florestal, com 271 mil hectares de plantações florestais, 250 mil hectares de florestas nativas e o plantio de 100 árvores por minuto.
História da Klabin SA
A história da Klabin é marcada por uma série de importantes marcos ao longo das últimas duas décadas. Em 2001, a empresa foi fundada, e desde então tem se consolidado como líder na produção e exportação de papéis para embalagens no Brasil.
Em 2003, a Klabin anunciou sua saída do mercado de papel jornal, papéis descartáveis e celulose, focando suas operações em embalagens.
Ao longo dos anos seguintes, a Klabin investiu em importantes projetos de expansão e modernização de suas unidades. Em 2008, foi inaugurado o Projeto de Expansão MA – 1100 na Unidade Monte Alegre (PR), posicionando a empresa entre as dez maiores fábricas de papel do mundo.
Em 2011, a empresa instalou uma nova caldeira de biomassa na Unidade Otacílio Costa (SC), demonstrando seu compromisso com a redução de emissões de gases de efeito estufa.
Em 2016, a Klabin inaugurou sua Unidade Puma, no Paraná, com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose, tornando-se a primeira empresa no Brasil capaz de fornecer, simultaneamente, celulose de fibra curta, fibra longa e fluff.
No mesmo ano, a empresa adquiriu a Embalplan, localizada em Rio Negro (PR), e os ativos da Hevi Embalagens, em Manaus (AM).
A Klabin tem sido reconhecida por seus esforços em sustentabilidade e inovação, como a inauguração de seu Centro de Tecnologia em 2017, e o lançamento do Klabin ForYou, primeiro e-commerce da companhia voltado para o consumidor final, em 2019. A empresa também faz parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) desde 2020.
Em 2021, a Klabin concluiu a primeira fase do Projeto Puma II, o maior investimento da sua história, e já começou a produzir o primeiro papel kraftliner do mundo feito 100% com fibra de eucalipto.
Além disso, a empresa foi convidada a participar da COP26 Business Leaders, tornando-se a única empresa brasileira a fazer parte do grupo de líderes que discutem as pautas da Conferência Climática da ONU.
Quem são os acionistas de KLBN3?
A Klabin SA é negociada no segmento Nível 2 na B3, com 63,48% de ações em free float e com 100% de tag along. A companhia possui controle acionário em estatuto para os irmãos Klabin, e possui os seguintes investidores:
- BlackRock Inc, com 2,28% das ações ordinárias e 5,37% das ações preferenciais;
- Monteiro Aranha S/A, com 2,78% das ações ordinárias e 5,38% das ações preferenciais;
- Klabin Irmãos S.A., com 45,41% das ações ordinárias
- The Bank Of New York Department, com 2,98% das ações ordinárias e 7,01% das ações preferenciais;
- Niblak Participações S/A, com 6,82% das ações ordinárias.
KLBN3 distribui dividendos?
Sim, a KLBN3 realiza distribuição de dividendos desde 1996, tendo, porém, interrompido as distribuições entre 1999 e 2011, ano em que pontualmente distribuiu R$ 0,10 por cota, um centavo a menos que em 1997 (R$ 0,11), e mais do que o menor ano de distribuição, em 1999, a R$ 0,01.
*Texto atualizado pela última vez em fevereiro de 2023