ARTIGO*


De acordo com a TehcSparq, espera-se que até 2035, 80% das atividades comerciais sejam realizadas online, especialmente via dispositivos móveis. E que, além do fato das pessoas estarem cada vez mais conectadas, há um forte desejo das pessoas por uma relação mais humana na hora de comprar — o que impulsiona o metaverso.

Do varejo à educação, praticamente todos os setores já estão investindo nesse mercado. A indústria da moda, do entretenimento, dos alimentos e da educação já lançaram suas iniciativas usando a tecnologia.

Crédito: Pixabay

Em 2022, por exemplo, através da plataforma Decentraland (MANA) a conhecida empresa Heineken lançou a primeira cerveja virtual no metaverso, chamada Heineken Silver.

Não à toa, segundo a consultoria global McKinsey & Company estima que o metaverso pode gerar até US$ 5 trilhões até 2030, além de ser totalmente plausível que mais de 50% dos eventos ao vivo possam ser realizados nesse ambiente.

O que é metaverso?

O metaverso é um ambiente virtual interconectado no qual as pessoas podem interagir em tempo real para montar uma experiência humana completamente imersiva, unindo os ambientes dentro e fora das telas.

Além disso, a representação do usuário dentro desse mundo virtual é feita por um avatar, totalmente personalizável, autêntico e único.

Novas formas de experiência humana

Conforme o recente relatório “Criação de valor no metaverso”, divulgado em junho pela McKinsey, o metaverso terá um grande impacto na vida comercial e pessoal e, desse modo, é grande demais para ser ignorado.

De fato, esse mundo imersivo é muito mais do que um jogo, website ou jogo de blockchain. Ele vem se convertendo em uma interface pela qual nós vivenciamos uma nova realidade, com regras e economia própria.

Por mais que para muitos seja difícil entender, o metaverso oferece status, distinção e senso de pertencimento. Por isso, é uma excelente forma de exposição de marcas e oportunidades de venda.

Mais que coisa de adolescente, até grandes bancos e casas de investimento estão presentes no metaverso, incluindo JPMorgan , HSBC e Fidelity Investments.

Realmente é impossível prever o futuro. Porém, com mais vendas e lucros, as ações dessas empresas inovadoras, negociadas na bolsa de valores, podem se valorizar. Ou seja, não só negócios e investidores de criptos podem com o metaverso, mas também os investidores tradicionais atualizados.

*Mayara é co-autora do livro “Trends – Mkt na Era Digital”, publicado pela editora editora Gente. Multidisciplinar, apaixonada por tecnologia, inovação, negócios e comportamento humano.

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.