Os mercados globais começam a desacelerar o ritmo para as festas de fim de ano na próxima semana. No Brasil, as atenções serão direcionadas à votação da PEC da Transição e o julgamento do orçamento secreto.
No exterior, é esperada a revisão do PIB dos Estados Unidos e decisão sobre taxa de juros no Japão. Confira 11 fatos quentes previstos para a semana:
Segunda-feira
- Boletim Focus
- O STF deve encerrar o julgamento sobre a constitucionalidade do chamado “orçamento secreto”. O placar está em 5 a 4 pelo entendimento de que o mecanismo é inconstitucional e faltam dois votos, dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O Congresso aprovou na sexta-feira uma resolução com mudanças nas regras. A expectativa de parlamentares era de que a aprovação do projeto poderia convencer o STF a não vetar o orçamento secreto, segundo o Globo.
Terça-feira (20)
- Votação da PEC da Transição no plenário da Câmara. O PT quer manter o valor de R$ 145 bilhões para a expansão do teto de gastos por dois anos, como foi aprovado no Senado. Partidos de centro e do centrão, porém, querem reduzir o valor extrateto e que a PEC vigore apenas em 2023, segundo os jornais.
- Decisão de taxa de juros no Japão.
Quarta-feira (21)
- A Pague Menos (PGMNE3) reúne acionistas em AGE para eleger novos membros do conselho.
- Eneva (ENEV3) promove AGE para discutir incorporação da Central Geradora Termelétrica Fortaleza (CGTF).
- A Vale (VALE3) reúne acionistas em Assembleia para discutir reforma do estatuto social.
Quinta-feira (22)
- A Eletrobras (ELET3, ELET6) reúne acionistas em AGE para definir plano de remuneração para os diretores e conselheiros. A administração da empresa vai propor aos acionistas um aumento de mais de 130% na remuneração dos diretores e conselheiros em relação ao aprovado em abril deste ano.
- Leilão para privatização da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) na B3.
- PIB dos Estados Unidos.
Sexta-feira (23)
- IPCA-15 de dezembro. A estimativa para o índice é de 0,50%, praticamente inalterado sobre novembro, mas com nova desaceleração no dado anual, para 5,88%.
*Com Bloomberg
