1 – Nomes para Caixa, BB e CMN serão definidos nesta semana
O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad reforçou que tanto os nomes dos presidentes da Caixa e do Banco do Brasil (BBAS3) quanto a definição da composição do Conselho Monetário Nacional (CMN) devem sair esta semana – a última do ano e a que antecede a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para domingo, 1º.
Haddad disse que participou de conversas com o presidente eleito sobre possíveis nomes, mas que Lula ainda está em processo de escolha e em reuniões com pessoas interessadas. “Ele (o presidente) deve anunciar esta semana os presidentes”, disse ao sair do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Ao ser questionado sobre o perfil para estes cargos, o ex-prefeito acabou entendendo que a pergunta se tratava da escolha do ministro do Planejamento – informações até agora dão conta de que a senadora Simone Tebet (MDB-MT) aceitou o convite para comandar a Pasta. “Quando perguntado sobre perfil, eu sugeri, como disse ontem, o nome de ex-governadores que tinham administrado bem os seus Estados. Mas, o presidente Lula decidiu aproveitá-los nas posições conhecidas: Casa Civil, Justiça, Educação.”
Por fim, Haddad disse que esta semana também será definida a composição do Conselho Monetário Nacional (CMN).”Isso é um assunto que vai ser tratado também nesta semana.” O Broadcast já publicou que, com a divisão do Ministério da Economia, a composição deve voltar à formação existente antes do governo Bolsonaro, com participação dos ministros do Planejamento, da Fazenda e do presidente do Banco Central.
2- Dados de novembro do Caged serão divulgados hoje
O Ministério do Trabalho e Previdência avisou que divulgará os resultados de novembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quarta-feira (28). Os dados saem às 9h30 e, depois, serão comentados em entrevista coletiva a ser concedida pelo ministro José Carlos Oliveira e equipe, às 10h.
3 – Ações da Tesla em marcha ré
As ações da fabricante de carros elétricos Tesla (TSLA34) tiveram queda de 11,4% (US$ 109,10) ontem devido a preocupações com a demanda. No ano, os papeis acumulam perda de 73% em relação ao recorde de novembro de 2021. O tombo das ações da companhia é mais longa sequência de perdas desde 2018, segundo a Bloomberg.
O valor de mercado da montadora encolheu para cerca de US$ 345 bilhões, abaixo de Walmart, JPMorgan e Nvidia. Com isso, o papel não está mais entre os 10 mais valiosos do índice S&P 500.
Notícias de que a montadora de Elon Musk tem planos de interromper sua produção em Xangai, na China, somaram a percepção negativa da menor demanda por seus carros nos últimos dois meses, já que o mercado automotivo da China desacelerou. A montadora também ofereceu aos consumidores nos EUA um desconto de US$ 7.500 em seus dois modelos mais vendidos.
Mas outras questões se somam a negatividade do mercado, como a venda por Elon Musk de ações da Tesla para financiar a aquisição do Twitter além do nervosismo dos investidores em relação às chamada ações de crescimento e preocupações de que inflação e juros altos diminuam o entusiasmo dos consumidores por veículos elétricos.
Os acionistas da Tesla já viram cerca de US$ 720 bilhões em valor de mercado evaporarem este ano. O colapso está entre os maiores contribuintes para o declínio do S&P 500 em 2022, depois de Amazon, Microsoft e Apple.
Com informações da Agência Estado e Bloomberg.
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