1 – Divulgação da prévia da Inflação
A semana se encerra com a divulgação da prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) referente a março. O indicador será conhecido às 9h.
Nos 12 meses até fevereiro, o IPCA-15 avançou 5,63%, abaixo dos 5,87% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. À época, leitura superou a taxa de 5,60% projetada por analistas.
A meta oficial para a inflação este ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. Em fevereiro de 2022, o IPCA-15 havia subido 0,99%.
2 – Fleury recebe aval do Cade para compra de Hermes Pardini
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação sem restrições da compra do Hermes Pardini pelo Fleury (FLRY3), disseram as empresas de medicina diagnóstica nesta quinta-feira, em fato relevante conjunto.
O aval se torna definitivo pelo Cade caso não haja recurso por terceiros ou avocação pelo tribunal da autarquia no prazo de 15 dias corridos, contados da publicação do despacho no Diário Oficial da União.
A aquisição da rival pelo Fleury foi anunciada em meados de 2022, em negócio por troca de ações e dinheiro.
3 – Inflação ao consumidor do Japão recua de pico
O núcleo da inflação ao consumidor do Japão desacelerou em fevereiro, mas um índice que elimina os custos de energia atingiu um pico de quatro décadas, mostraram dados nesta sexta-feira, sugerindo que as pressões do aumento de custos podem persistir por mais tempo do que as autoridades pensavam.
Com a inflação ainda excedendo a meta de 2% do Banco do Japão, os dados manterão vivas as expectativas do mercado de um ajuste em sua política de controle de rendimentos de títulos sob o novo presidente da autoridade monetária, Kazuo Ueda, dizem analistas.
O núcleo do índice de preços ao consumidor, que exclui alimentos frescos mas inclui derivados de petróleo, subiu 3,1% em fevereiro em relação ao ano anterior, igualando a expectativa do mercado e desacelerando acentuadamente em relação à máxima de 41 anos de 4,2% observada em janeiro.
A desaceleração deveu-se principalmente ao efeito dos subsídios do governo para reduzir as contas de serviços públicos. Os preços de itens não energéticos, como alimentos e necessidades diárias, continuaram a subir, um sinal de que o repasse dos custos de matérias-primas ainda não terminou.
Destacando a persistente pressão do aumento de custos, um índice separado que exclui os custos de alimentos frescos e combustíveis subiu 3,5% em fevereiro em relação ao ano anterior, acelerando de um avanço de 3,2% em janeiro.
Esse índice, observado de perto pelo banco central japonês como um indicador de movimentos de preços que refletem a demanda, marcou o aumento anual mais rápido desde janeiro de 1982.
Os dados destacam o desafio que o Banco do Japão enfrenta para avaliar se a inflação de custos mudará para um aumento de preços mais sustentado e impulsionado pela demanda – ou diminuirá o consumo e sufocará a frágil recuperação econômica.
As perspectivas de preços e salários serão fundamentais para determinar em quanto tempo o banco central pode eliminar gradualmente sua política de controle de rendimento de títulos sob o novo chefe, que sucederá Haruhiko Kuroda quando seu mandato terminar em abril.
Com Reuters
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