1 – BB tem lucro líquido ajustado de R$ 3,482 bi no 3º trimestre (-23,3% em um ano)
O Banco do Brasil (BBS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,482 bilhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 23,3% na comparação com o mesmo intervalo de 2019. O resultado foi impactado pelo aumento de suas provisões para devedores duvidosos (PCLD), que teve crescimento de 40,5% devido, principalmente, “à constituição de provisões prudenciais de forma preventiva”.
“Diante das incertezas econômicas provocadas pela pandemia, o banco constituiu, de forma conservadora, antecipação prudencial de provisões de crédito, em um valor de
R$ 2 bilhões neste trimestre, ainda que o índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) em setembro tenha caído em relação ao trimestre anterior e se situado em 2,43%. No acumulado em 9 meses, as antecipações prudenciais de provisões totalizaram R$ 6,0 bilhões”, disse o banco em relatório.
2 – EcoRodovias tem lucro líquido recorrente de R$ 89,2 mi no trimestre
A EcoRodovias (ECOR3) divulgou nesta quarta-feira (4), seu balanço referente ao terceiro trimestre deste ano, quando registrou lucro líquido de R$ 71,6 milhões entre julho e setembro, revertendo o prejuízo visto no mesmo período de 2019. No critério recorrente, a companhia teve lucro de R$ 89,2 milhões, crescimento de 53,2% na comparação anual. Segundo a companhia, o indicador foi impulsionado pelo aumento no Ebitda pró-forma em função da redução dos custos caixa, redução da depreciação e amortização e também da provisão para manutenção.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da EcoRodovias entre julho e setembro ficou em R$ 488,8 milhões, revertendo o número negativo de um ano antes. No critério pró-forma, o indicador somou R$ 527,7 milhões, crescimento de 2,4%. Quando se leva em conta os gastos não comparáveis, o Ebitda pró-forma ficou em R$ 532,8 milhões, queda de 2,2%. A margem Ebitda pró-forma foi de 68,4%, crescimento de 2,1 pontos porcentuais.
A receita líquida pró-forma caiu 0,8% no terceiro trimestre, na comparação anual, para R$ 771,2 milhões. Os custos operacionais e despesas administrativas totalizaram R$ 701,5 milhões, aumento de 4,6% ante 2019, devido, principalmente, ao aumento do custo de construção em função das obras iniciais na Ecovias do Cerrado, obras de duplicação na Eco050 e implantação das faixas adicionais na Eco135. Os custos caixa ajustados totalizaram R$ 203,8 milhões, 2,4% acima do ano passado.
3 – Venda no varejo sobe 21,8% em outubro ante setembro, mas cai ante 1 ano, diz ACSP
As vendas varejistas na capital paulista cresceram 21,8% em outubro em relação a setembro, informa a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com base em dados da Boa Vista. No entanto, na comparação com o décimo mês do ano passado, houve queda de 9,2%. “Embora positiva, a curva econômica ascendente, como mostra o indicador mensal, deve ser analisada sob o ponto de vista de recuperação“, pondera nota da ACSP.
LEIA MAIS: Magalu, B2W ou Via Varejo? Compare as ações das 3 varejistas mais negociadas
De acordo com a associação, o crescimento nas vendas do comércio na cidade de São Paulo de outubro ante setembro foi impulsionado pela movimentação do Dia das Crianças. A data, explica, ajudou a incrementar as vendas nos segmentos de brinquedos e roupas, ajudando a reduzir um pouco mais as perdas acumuladas em razão do fechamento do comércio pelo isolamento social por conta da pandemia de coronavírus.
4 – Congresso aprova R$ 27 bi para Orçamento
O Congresso Nacional aprovou nesta quarta (4) de uma tacada só, 27 projetos enviados pelo governo Jair Bolsonaro que totalizam R$ 27,1 bilhões em créditos adicionais para o governo executar ainda em 2020.
Entre os projetos de crédito, os parlamentares aprovaram reforço de R$ 3,8 bilhões para bancar o seguro-desemprego. Outros R$ 2,3 bilhões foram para os fundos de desenvolvimento do Norte e Nordeste. Um total de R$ 3,4 bilhões foi destinado ao pagamento de servidores ativos civis e R$ 4,5 bilhões para despesas com pessoal.
O único projeto que teve discussão em separado na Câmara autoriza corte de R$ 1,4 bilhão nos recursos do Ministério da Educação para acomodar gastos com obras e outras ações patrocinadas pelos parlamentares. A pasta recebeu a maior tesourada na proposta de remanejamento de R$ 6,1 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento Regional, comandado por Rogério Marinho, foi o maior beneficiado, com R$ 2,3 bilhões. Outro R$ 1 bilhão ficará com a Infraestrutura. O restante será dividido entre Saúde, Minas e Energia e Agricultura.
5 – Fleury e Sabin criam fundo de R$ 200 milhões para inovação
Os grupos Fleury e Sabin, conhecidos pela atuação na área de medicina diagnóstica, anunciaram na quarta-feira (4), a criação do Kortex Ventures, um fundo de investimentos em startups que nasce com R$ 200 milhões em recursos. Segundo as empresas – que, juntas, têm mais de 550 laboratórios no País -, a ideia é realizar entre 15 e 18 investimentos nos próximos quatro anos em companhias que possam trazer novidades na área da saúde e sinergias com seus negócios.
“A inovação é hoje cada vez mais uma cultura colaborativa e esse modelo não pode ficar não só no laboratório. Temos uma afinidade e uma complementaridade com o Sabin”, disse Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury, ao “Estadão”. A empresa será responsável por 70% do capital do Kortex, enquanto os outros 30% serão do Sabin.
Para Lidia Abdalla, presidente do Grupo Sabin, a intenção é de atrair startups não só pelo capital, mas também pela conhecimento dos dois grupos. “Acreditamos que a união pode ser um fator de atração para os empreendedores.”