“Os vencedores deste ano estudaram como funcionam os leilões. Eles também usaram seus insights para criar um novo leilão e formatos para bens e serviços que são difíceis de vender de uma forma tradicional, como frequências de rádio. Suas descobertas beneficiaram vendedores, compradores e contribuintes de todo o mundo”, afirmou o comitê do Nobel – a Real Academia de Ciências da Suécia.
Uma das descobertas da dupla americana é que a oferta feita de forma racional tende a ser abaixo da melhor estimativa sobre o valor comum por causa da preocupação com a chamada “maldição do vencedor”, ou seja, pagar em excesso e, por isso, ter prejuízo.
2 – BCE: recuperação econômica da zona do euro perde força com novos casos de covid
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a instituição está monitorando os riscos de uma segunda onda de casos de coronavírus na região. “Dados de alta frequência apontam para a perda de força da recuperação econômica“, afirmou, durante evento virtual organizado pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF).
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O dirigente argumentou que um dos principais legados da pandemia será o alto nível de endividamento de empresas e governos. Para ele, a política fiscal é a linha de frente da resposta a esta crise, mas a monetária pode fornecer importantes contribuições, sobretudo na área da estabilidade financeiro. Guindos revelou que, em sua revisão de estratégica, o BCE vai focar na definição do que é considerado estabilidade de preços.
3 – Apesar da crise causada pela pandemia, inadimplência registra queda no País
A crise econômica provocada pela covid-19 no País elevou o desemprego a níveis recordes e provocou o fechamento de um sem-número de empresas. Mas, ao contrário do que se poderia esperar, os níveis de inadimplência, sejam de pessoas físicas ou jurídicas, recuaram.
Segundo especialistas, esse quadro surpreendente é resultado direto do auxílio emergencial, dos programas de socorro às pequenas e microempresas e também da taxa de juros no piso histórico, o que permitiu um forte movimento de renegociação de dívidas por parte dos bancos. No auge da pandemia, as instituições financeiras também permitiram o adiamento dos pagamentos por 60 dias.
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A grande dúvida é como o calote vai se comportar quando todos esses socorros acabarem e a economia tiver de voltar a andar com as próprias pernas. O temor é que haja uma explosão da inadimplência no início do ano que vem.
4 – Alemanha: índice ZEW de expectativas econômicas cai a 56,1 em outubro
O índice de expectativas econômicas da Alemanha caiu de 77,4 pontos em setembro para 56,1 pontos em outubro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) pelo instituto alemão ZEW. O resultado ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de queda do índice a 74 pontos, e sugere que a confiança na maior economia europeia voltou a piorar após dois meses de avanços.
Embora o indicador permaneça em território positivo, “a grande euforia testemunhada em agosto e setembro parece ter evaporado”, comentou o presidente do ZEW, Achim Wambach, citando o recente aumento no número de casos de covid-19 na Alemanha.
5 – Exportações e importações da China sobem mais do que o esperado em setembro
As exportações da China mantiveram forte desempenho em setembro, à medida que a continuidade da recuperação global impulsionou a demanda externa. Dados do órgão alfandegário chinês mostram que as exportações da segunda maior economia do mundo apresentaram expansão anual de 9,9% em setembro, depois de crescerem 9,5% em agosto ante igual mês do ano passado. O resultado veio levemente acima da expectativa de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, que previam alta de 9,6% no mês passado.
As importações tiveram alta anual de 13,2% em setembro, após diminuírem 2,1% em agosto. O consenso do mercado para o último mês era de incremento bem menor, de 0,54%.
*Com Estadão Conteúdo