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Economia

Bolsa tem mais investidores brasileiros do que estrangeiros em 2020

Cenário ocorre pela primeira vez desde 2014; expectativa para 2020 é que esse movimento se mantenha

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Pela primeira vez desde 2014, o investidor brasileiro é maioria na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). No ano passado, com a queda na taxa de juros para o menor patamar da história, a participação do capital nacional no mercado de ações ultrapassou a do estrangeiro – 52% contra 48% – e sustentou a alta do Bolsa. A expectativa para 2020 é que esse movimento se mantenha diante da crescente demanda interna, com investidores em busca de novas alternativas.

Já os estrangeiros fizeram o caminho inverso e retiraram cerca de R$ 40 bilhões da Bolsa paulista, contrariando as previsões de que após a reforma da Previdência haveria uma enxurrada de dinheiro para o país. Neste ano, o movimento de aversão aos ativos brasileiros continuou com saída de R$ 16 bilhões até o dia 29.

A expectativa do mercado é que, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorre entre hoje (4) e amanhã, os diretores decidam por um corte de 0,25 ponto porcentual, levando a Selic a 4,25% ao ano. A redução deve empurrar outros investidores para a Bolsa, seja de forma individual (pessoa física) ou por meio de fundos de investimentos.

Fundos

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em 2019, a captação líquida dos fundos de ações cresceu quase 200%, para R$ 86 bilhões. Enquanto isso, a captação dos fundos de renda fixa ficaram negativas em quase R$ 70 bilhões.

*Com Estadão Conteúdo

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