Custando quase R$ 30 mil no Brasil, a versão mais completa do iPad Pro de 12,9 polegadas, que oferece conexão 5G e 2 TB de armazenamento, é a mais cara do mundo, aponta levantamento do Nukeni, site do desenvolvedor japonês Jun Saito. O Brasil também será o primeiro no ranking global de preço dos demais tablets anunciados pela empresa fundada por Steve Jobs.
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Os lugares onde é mais barato comprar um iPad Pro 2021 na mais avançada configuração são:
- Estados Unidos (US$ 2,4 mil)
- Hong Kong (US$ 2,4 mil)
- Canadá (US$ 2,5 mil)
O levantamento levou em consideração 40 países.
Em comparação, o preço em dólares do novo tablet no Brasil seria equivalente a US$ 5,4 mil (o equivalente a R$ 29,16, pela cotação atual). Convertendo em reais, comprar o mesmo iPad nos Estados Unidos seria o equivalente a desembolsar R$ 13,4 mil.
Veja a lista dos países onde o novo Ipad é o mais caro:
- Brasil (US$ 5,4 mil)
- Suécia (US$ 3,3 mil)
- Hungria (US$ 3,1 mil)
- México (US$ 3,1 mil)
Como foi feito o cálculo
O levantamento do Nukeni usa como base o preço dos produtos vendidos nas lojas da Apple nos países e converte o valor em dólar com o câmbio do dia. Os valores, portanto, variam diariamente conforme a volatilidade da moeda, diz Saito. Ou seja, o fortalecimento do dólar ante as moedas mundiais tem influência sobre o índice.
O preço final leva em consideração a tributação dos países – aqueles que tributam mais pesadamente produtos importados de tecnologia, como o Brasil, tendem a ver valores mais elevados do que regiões que têm poucas barreiras de taxas, como o Canadá e Japão.
Nações da zona do euro, ainda que tenham uma moeda ligeiramente mais fraca diante do dólar, aparecem no “miolo” do levantamento porque tributam importados.
Para o cálculo ser mais preciso, seria preciso levar em conta o poder de paridade de compra (PPC), o que coloca os países em pé de igualdade em diferentes moedas. Esse tipo de cálculo é utilizado por órgãos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) dos países. O PPC inspirou o Índice Big Mac, criado pela revista britânica The Economist para comparar o desempenho do dólar no mundo.
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