O Brasil criou 135.495 vagas formais de trabalho em novembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O número do mês passado ficou abaixo da expectativa do mercado em pesquisa da Reuters de criação líquida (contratações menos demissões) de 168.000 empregos.
Em outubro foram criadas 159.454 vagas – número superior ao que foi divulgado hoje.
No ano, o saldo acumulado está positivo em 2,46 milhões de vagas.
Em novembro, dois setores puxaram o saldo positivo: comércio (+105.969 postos) e serviços (+92.213 postos), distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
Já o saldo negativo foi influenciado por 3 setores: indústria (-25.707 postos); construção (-18.769 postos) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-18.211 postos).
Regiões
Em novembro, o saldo positivo foi puxado por quatro regiões:
- Sudeste (0,38%)
- Nordeste (0,41%)
- Sul (0,26%)
- Norte (0,15%)
- Centro-Oeste (- 0,02%)
Em todo o território nacional, o salário médio de admissão foi de R$ 1.919,81. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 20,46, uma variação em torno de -1,05% segundo o Ministério do Trabalho.
Desligamentos
No mês passado foram registrados 16.073 desligamentos feitos em acordo entre empregador e empregado. O número envolveu 10.894 estabelecimentos, em um universo de 10.218 empresas.
Veja também
- Abertura de vagas de emprego nos EUA supera expectativas em março
- Números de emprego nos EUA não batem – e a imigração pode explicar
- Taxa de desemprego no Brasil sobe a 7,8% no tri até fevereiro com aumento da procura por trabalho
- Caged de fevereiro esquenta debate do Copom sobre o mercado de trabalho
- Brasil cria 180,4 mil vagas formais de emprego em janeiro, acima do esperado
