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Economia

Confiança do setor de serviços no Brasil recua em janeiro

Nova onda de contaminações de covid-19 derrubaram as perspectivas do setor que mais emprega no Brasil.

Setor de serviços
Lojas fechadas no centro do Rio de Janeiro. REUTERS/Ricardo Moraes

A confiança de serviços no Brasil registrou queda em janeiro, disse nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV), com a cautela dos investidores diante da disseminação da Covid-19 e do fim dos programas emergenciais do governo afetando tanto o momento presente quanto as perspectivas para o setor.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), recuou 0,7 ponto em janeiro, a 85,5 pontos. Entre seus componentes, o Índice de Situação Atual (ISA-S) perdeu 0,7 ponto, a 80,0 pontos, encerrando tendência de alta iniciada em maio de 2020, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) cedeu 0,7 ponto, a 91,3, mínima desde julho.

“Em janeiro, a piora foi influenciada tanto pela percepção de queda no volume de serviços quanto das expectativas para os próximos meses”, explicou em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.

“Diante da nova piora nos números de Covid e com o fim dos programas emergenciais do governo, consumidores ficam cada vez mais cautelosos e reduzindo o consumo de serviços que tendem a ter maior circulação de pessoas. Esse cenário contribui para a persistência de obstáculos na recuperação da confiança do setor.”

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira que a continuidade do auxílio emergencial quebraria o Brasil e teria uma série de outras consequências desastrosas, no momento em que os principais candidatos às presidências da Câmara e do Senado defendem a discussão de algum tipo de ajuda para quem ficou sem renda durante a pandemia.

LEIA MAIS: Medidas temporárias não vão virar permanentes e teto será mantido, diz Bolsonaro

O Brasil já superou a marca de 9 milhões de casos de Covid-19, com as mortes chegando a 221.574 na quinta-feira.

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