A dívida pública federal subiu 1,37% em dezembro ante novembro, fechando 2022 em R$ 5,951 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira.
Com isso, o estoque ficou fora do intervalo de R$ 6 trilhões a R$ 6,4 trilhões estabelecido como meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro para 2022.
Em dezembro sobre novembro, a dívida interna subiu 1,48%, somando R$ 5,616 trilhões.
Tesouro espera que dívida pública federal atinja até R$ 6,8 trilhões em 2023
O Tesouro Nacional prevê que o estoque da dívida pública federal atinja até R$ 6,8 trilhões em 2023, com possível estabilidade na parcela do débito a vencer em até 12 meses.
As informações constam do Plano Anual de Financiamento de 2023, divulgado nesta quinta-feira.
A meta do Tesouro é que a dívida pública federal feche este ano no intervalo de 6,4 trilhões de reais a 6,8 trilhões, depois de encerrar dezembro de 2022 em R$ 5,951 trilhões.
A meta é que parcela da dívida vencendo em 12 meses fique no intervalo de 19% a 23% em 2023, depois de ter fechado o ano passado em 22,1%. Já a meta para o prazo médio da dívida passará para a faixa entre 3,8 anos e 4,2 anos, depois de a proporção fechar 2022 em 3,9 anos.
A participação dos papéis prefixados, que fechou o ano passado em 27%, deverá ficar no intervalo entre 23% e 27%. Já os papéis atrelados à Selic ficarão entre 38% e 42%, após encerrar 2022 em 38,3% projeta o Tesouro.
Os papeis vinculados a índices de preços ficarão entre 29% e 33% de participação (30,3% em 2022), enquanto os títulos vinculados a câmbio ficarão entre 3% e 7% (4,4% em 2022).