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Economia

EUA x China: como a relação entre os países está afetando o mercado

Discussões de questões econômicas entre os países serão retomadas ‘no momento apropriado’, segundo a secretária do Tesouro dos Estados Unidos.

Tensões entre os Estados Unidos e a China vêm ganhando força recentemente por conta de um suposto “balão espião” chinês ter sobrevoado o território norte-americano, além do país asiático ter estreitado relações com a Rússia, podendo apoiá-la na guerra da Ucrânia. Com isso, os Estados Unidos estão prometendo sanções econômicas aos chineses.

Se os desentendimentos forem adiante, o que deve acontecer? Como vão ficar as bolsas de valores pelo mundo se o conflito China x EUA se estender para a guerra entre Rússia e Ucrânia? E o câmbio? Este é o tema da Pílula IN$ desta quinta-feira (24).

Para especialistas, no caso do “balão espião”, o impacto na bolsa de valores e no dólar tem sido relativamente mínimo até o momento. Agora, se a China se unir à Rússia na guerra da Ucrânia e os Estados Unidos aplicarem as sanções que prometem, deve haver forte instabilidade em todo o mercado.

No entanto, Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), não acredita que os Estados Unidos irão adiante com as sanções. “Sancionar a China significa sancionar a própria economia norte-americana, que é altamente dependente das relações comerciais com os chineses”, diz o professor.

Enquanto a China fala, mas não põe em prática a ajuda à Rússia, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, mencionou que os Estados Unidos vão retomar as discussões de questões econômicas com país asiático “no momento apropriado”.

“Deixamos claro que fornecer apoio material à Rússia ou assistência com qualquer tipo de evasão de sanções sistêmicas seria uma preocupação muito séria para nós… E certamente continuaremos a deixar claro ao governo chinês e às empresas e bancos em suas jurisdições quais são as regras sobre nossas sanções e as sérias consequências que eles enfrentariam ao violá-las”, pontua Yellen.

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