O crescimento das exportações da China acelerou inesperadamente em setembro, uma vez que a demanda ainda sólida compensou parte da pressão sobre as fábricas com a escassez de energia, gargalos de oferta e o ressurgimento de casos domésticos de covid-19.
As exportações saltaram 28,1% em setembro sobre o ano anterior, contra avanço de 25,6% em agosto. Analistas consultados pela Reuters previam alta de 21%.
“As exportações continuaram a ter desempenho superior e a acelerar, mesmo depois de retirado o impacto dos efeitos base”, disse Erin Xin, economista do HSBC.
Outros analistas disseram que o racionamento de energia em setembro pode não ter afetado ainda as exportações, mas pode restringir a produção e inflar os custos para os fabricantes chineses nos próximos meses.
Já as importações da China em setembro subiram 17,6%, contra expectativa de aumento de 20% em pesquisa da Reuters e crescimento de 33,1% no mês anterior.
“Os detalhes mostraram queda generalizada em todos os tipos de bens, embora tenha sido particularmente pronunciada em semicondutores”, destacou Julian Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics.
A China registrou superávit comercial de US$ 66,76 bilhões em setembro, contra expectativa na pesquisa de 46,8 bilhões de dólares e excedente de US$ 58,34 bilhões em agosto.
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