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Economia

Ficou sabendo? Airbnb proíbe festas; Escócia planeja independência e mais

O Airbnb (AIRB34) vai proibir permanentemente todas as festas e eventos em apartamentos anunciados na sua plataforma.

Airbnb 03/05/2022 REUTERS/Dado Ruvic

Escócia planeja referendo para independência do Reino Unido

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, anunciou planos nesta terça-feira para a realização de um segundo referendo sobre a independência escocesa em outubro do ano que vem, prometendo tomar medidas legais para garantir a votação caso o governo britânico tente impedir sua realização.

Sturgeon depois de o governo escocês, que é liderado pelo Partido Nacional Escocês, que é pró-independência, publicar um projeto de lei para o referendo estabelecendo planos para que a votação de independência aconteça em 19 de outubro de 2023.

Ela também disse que irá escrever ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, solicitando permissão para realizar um referendo de consulta, mas que já colocou em operação planos para conseguir a autoridade legal caso ele decida não autorizar o pleito.

“A questão da independência não pode ser suprimida. Ela precisa ser resolvida democraticamente”, disse Sturgeon no Parlamento escocês. 

“O que eu não estou disposta a fazer, o que eu nunca farei, é permitir que a democracia escocesa seja prisioneira de Boris Johnson ou de qualquer outro primeiro-ministro.”

Os eleitores na Escócia, que tem uma população de cerca de 5,5 milhões, rejeitaram a independência em 2014. Mas o governo semi-autônomo da Escócia diz que a saída do Reino Unido da União Europeia, que contou com a oposição da maioria dos escoceses, faz com que a questão precise ser votada novamente.

Partidos pró-independência conquistaram a maioria nas eleições do ano passado e Sturgeon, sob pressão de alguns de seu próprio partido, prometeu realizar uma votação até o final de 2023. As pesquisas sugerem que uma votação seria bastante apertada.

EY pagará US$100 mi para encerrar acusações sobre trapaça em exames de certificação

A Ernst & Young pagará 100 milhões de dólares em acordo para encerrar as acusações da Securities and Exchange Commission (SEC) de que seus auditores trapacearam em exames de certificação de contador público (CPA, na sigla em inglês) e que enganaram os investigadores da agência.

A empresa de auditoria britânica admitiu as acusações e concordou em pagar o que a SEC, que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos, disse ser sua maior multa contra um auditor.

A EY também concordou em “tomar extensas medidas corretivas para corrigir os problemas éticos da empresa”, disse a SEC.

A SEC descobriu que 49 profissionais da EY “obtiveram ou distribuíram” gabaritos para exames do CPA, enquanto centenas de outros trapacearam para completar os componentes de educação profissional continuada relacionados à ética do CPA.

O CPA é a qualificação chave para contadores nos Estados Unidos.

“Esta ação envolve quebra de confiança por fiscais… encarregados de auditar muitas das empresas públicas de nosso país. É simplesmente ultrajante que os próprios profissionais responsáveis ​​por detectar fraudes de clientes trapacearam em exames de ética”, disse Gurbir Grewal, diretor de fiscalização da SEC, em comunicado.

“E é igualmente chocante que a Ernst & Young tenha impedido nossa investigação dessa má conduta”, acrescentou Grewal. Ele disse que a EY admitiu que não corrigiu sua apresentação mesmo depois que uma investigação interna da companhia confirmou que houve trapaça, e mesmo depois que seus advogados seniores discutiram o assunto com a alta administração da empresa.

O despacho da SEC também conclui que a EY violou uma regra do Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), que exige que a empresa mantenha a integridade na execução de um serviço profissional.

A SEC ordenou que a EY contrate dois consultores independentes para ajudar a resolver suas deficiências. Um revisará as políticas e procedimentos da empresa relacionados a ética e integridade. O outro revisará a conduta da EY em relação às falhas de divulgação, incluindo se algum funcionário da EY contribuiu para a falha da empresa em corrigir sua apresentação enganosa, disse a SEC.

Airbnb proíbe festas

Airbnb (AIRB34) vai  proibir permanentemente todas as festas e eventos em apartamentos anunciados na sua plataforma.

A medida foi tomada dois anos depois que a primeira proibição foi implementada. Na época, uma série de incidentes violentos ocorreram durante festas dadas nas propriedades oferecidas na plataforma.

Além de proibir as festas, o Airbnb também limitou para 16 pessoas a presença em imóveis alugados.

Em 2021, mais de 6,6 mil usuários do Airbnb foram suspensos ou banidos definitivamente da plataforma por realizar festas sem autorização em imóveis alugados.

*Com Reuters

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